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20/07/2021




Por Dulce Maria Rodriguez

 

O Dia do Amigo é comemorado em 20 de julho no Brasil, mas pela pandemia aquele vínculo, aquela ligação afetiva chamada amizade enfrentou o desafio do distanciamento social. Muitas acabaram pela ausência de contato, mas, outras se fortaleceram pela empatia nos momentos difícies de perda de familiares, doença ou pela solidaridade frente situaçoes imprevistas.

 

 

 

Amizades desgastadas, pouco recíprocas ou até mesmo abusivas, deixaram de ser uma escolha e foram descartadas. Essa espécie de "faxina emocional", se não for vivida como "erros do passado" e sim como uma espécie de "limpeza de armário para doação do que não me serve mais", pode ser importante para a saúde mental, pois adequa as escolhas com o que se está vivendo no presente, tanto do ponto de vista externo, quanto interno, de descobertas e novas possibilidades de ser", afirma a psicóloga Laura Calia.

 

 

Segundo a especialista a amizade é uma vivência, uma experiência emocional de troca afetiva que ocorre desde a infância: Antes mesmo de a criança saber o que significa a palavra "amizade", ela já é capaz de sentir a ligação afetiva com alguns outros seres, humanos ou até mesmo, com os animais.

 

Segundo a especialista sobrevivemos e atingimos a plenitude de nossa existência se estivermos vinculados a outras pessoas, essa convivência é fundamental, presencial ou online.

 

 

 

 

Aplicativos de mensagens e redes sociais ajudaram

 

 

Os aplicativos de mensagens e redes sociais ajudaram a manter a amizade na pandemia. Nós vínhamos de uma fase em que diversas redes sociais estavam desgastantes. Aquela curtida, comentário em postagem e afins já não estavam sendo suficientes postagem e afins já não estavam sendo suficientes para alimentar uma amizade.

 

 

Por outro lado, em meio à pandemia de covid-19, apps de mensagens como o WhatsApp tiveram papel fundamental, na medida que aproximaram as pessoas com troca de mensagens de áudio e até chamadas em vídeo. "Os dispositivos móveis foram a ponte entre as pessoas na pandemia. Possibilitaram a comunicação que não podia ser presencial. Isso os tornou tão indispensáveis quanto os alimentos ou abrigo, uma vez que a necessidade de comunicação é constitutiva do ser humano", avalia Calia.

 

 

A psicóloga ressalta, no entanto, que os apps não foram os responsáveis por afastamentos: "Eles foram apenas meios de contato, ainda que de um contato sem tato.

 

 

Por produzirem uma comunicação virtual, artificial, sem os componentes físicos de uma interação social, eles podem ter potencializado desencontros e dificuldades de resolução de conflitos que já estavam presentes nas relações que se romperam durante a pandemia.

 

 

Também é preciso considerar que não basta só escrever "bom dia", mandar fotos e vídeos engraçados ou reenviar figurinhas fofas para fazer contato. Para que a amizade seja regada, é necessário uma série de habilidades como empatia, solidariedade, ouvir o que o outro tem a dizer e falar também de si. Iniciar esse vínculo também pode ser uma boa dica.

 

 

Fotos: divulgação

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<p>Dia do amigo: aplicativos e redes sociais foram a ponte na pandemia, mas não basta, amizade precisa de empatia e solidariedade</p>

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