O Governo do Amazonas informou que adquiriu, em 2021, cinco usinas de oxigênio para o interior do estado, duas delas já entregues aos municípios de Manicoré e Humaitá, e as outras três aguardando entrega pelo fornecedor, para os municípios de Envira, Borba e Boca do Acre.
Em nota explica que “a intenção do Estado é adquirir 30 usinas no total, que vão se somar a outras 37 que já estão em operação, tornando os municípios autossuficientes”.
Atualmente “o Estado tem ainda capacidade de produção de 18 mil m³/dia, oriundos de 37 usinas em funcionamento em hospitais da capital e do interior; e mais 8 mil m³/dia da empresa Carboxgas. Uma terceira empresa em operação no Estado, a Nitron não informa sua produção”, disse.
Capacidade dobrou
Entre o final de dezembro de 2020 até maio de 2021, a capacidade de produção de oxigênio hospitalar (O2) quase dobrou, saindo de 33 mil metros cúbicos por dia (m³/dia) para 62 mil m³/dia, em 2021. Já o consumo médio atual está na média de 15,42 mil m³/dia, incluindo a rede pública e privada.
Os dados são do Núcleo de Modernização da Infraestrutura da Saúde (Infrasaúde), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM).
Além da instalação de usinas nos hospitais dos municípios, o plano da SES-AM prevê a implantação de sistemas de Booster. O equipamento, que acoplado na usina permite encher cilindros de oxigênio, garante a recarga no próprio município, facilitando a logística de abastecimento do insumo no interior e a distribuição para as localidades no entorno.
O plano visa também a aquisição de 1.200 cilindros de oxigênio, contratação de serviço de manutenção para as usinas, bem como acompanhar, junto ao fornecedor de gases medicinais do Estado, a implantação de tanques para armazenamento de oxigênio nas unidades da capital, que ainda precisam.
Com estas aquisições, a SES-AM planeja aumentar a geração de O2 para até 80 mil metros cúbicos por dia.
A White Martins, fornecedora de oxigênio ao Estado, aumentou a capacidade atual de produção, de 27 mil m³/dia, em 2020, para os atuais 36 mil m³/dia.
O crescimento de 33,3% foi registrado após a ativação pela empresa de uma planta desativada.
O Estado tem ainda capacidade de produção de 18 mil m³/dia, oriundos de 37 usinas em funcionamento em hospitais da capital e do interior; e mais 8 mil m³/dia da empresa Carboxgas. Uma terceira empresa em operação no Estado, a Nitron não informa sua produção.
Redação com informações da assessoria
Fotos: divulgação
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