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13/05/2021




Uma operação de assassinatos seletivos contra dois comandantes militares do Hamas, na Cidade de Gaza e em Khan Yunis, elevou ainda mais a tensão no Oriente Médio. Como resposta à morte de Bassem Issam, chefe da rede cibernética e da brigada do Hamas na capital da Faixa de Gaza, e de Jamaa Tahla, especialista no desenvolvimento de foguetes, o movimento fundamentalista islâmico intensificou os ataques contra Israel.

 

O agravamento da crise e o risco de uma “guerra em larga escala” mobilizaram a comunidade internacional para buscar uma saída diplomática. No entanto, os esforços pela paz se esbarram na posição dos Estados Unidos, que bloquearam uma declaração do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que defendia a desescalada do conflito.

 

 

Foguetes são lançados rumo a Israel a partir de área populosa de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas 

 

 

Por meio do Twitter, o presidente Jair Bolsonaro pronunciou-se sobre o conflito, na noite de ontem. “É absolutamente injustificável o lançamento indiscriminado de foguetes contra o território israelense. A ofensiva provocada por militantes que controlam a Faixa de Gaza e a reação israelense já deixaram mortos e feridos de ambos os lados”, escreveu.

 

 

O presidente expressou condolências às famílias das vítimas e conclamou o “fim imediato de todos os ataques contra Israel”, além de manifestar apoio “aos esforços em andamento para reduzir a tensão em Gaza”.

 

 

Até o fechamento desta edição, a intensificação da violência no Oriente Médio tinha deixado 71 mortos: cinco civis israelenses — incluindo um menino de cinco anos, o pai e a irmã —, um soldado das Forças de Defesa de Israel (IDF) e 65 palestinos, entre eles 16 crianças. Os governos do Egito e do Catar negociam uma distensão imediata entre o Hamas e o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

 

 

Comunidade internacional

 

 

O presidente dos EUA, Joe Biden, telefonou ontem para Netanyahu e condenou os ataques do Hamas. “Ele transmitiu o apoio inabalável à segurança de Israel e ao legítimo direito de Israel de defender a si mesmo ao seu povo”, afirmou um comunicado da Casa Branca. Biden também transmitiu ao premiê o incentivo para que os israelenses encontrem um caminho para restaurar uma calma sustentável.

 

 

A ONU e a União Europeia (UE) exortaram as duas partes a evitarem as mortes de civis e a fazerem “tudo o que for possível para prevenir um conflito mais amplo”. Por sua vez, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, defendeu que Israel receba “uma lição forte e dissuasiva”.

 

 

A declaração foi dada durante telefonema para o colega russo, Vladimir Putin. Ao mesmo tempo, os dois líderes somaram-se ao pedido por uma “desescalada”. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, acusou Israel de ultrapassar todas as linhas vermelhas. Uma proposta de cessar-fogo bilateral apresentada pelo Hamas foi rejeitada de forma unânime pelo gabinete de Netanyahu.

 

 

O premiê reforçou que os assassinatos seletivos de comandantes do Hamas são “apenas o começo”.

 

 

 

Com informação  do Correio Braziliense

Fotos: AFP

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É absolutamente injustificável o lançamento indiscriminado de foguetes contra o território israelense, diz Bolsonaro

 
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