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12/05/2021




Pela primeira vez o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) conta com sete mulheres em sua composição de desembargadores, de um total de 26 magistrados.

 

Nesta terça-feira (11), a juiza Onilza Gerth foi escolhida por critério de antiguidade como nova desembargadora em solenidade virtual. Com isso sumam sete as desembargadoras no estado.  

 

Trata-se de o maior número de mulheres integrantes da Corte de Justiça do Amazonas em quase 130 anos de existência. Elas são: Graça Figueiredo, Socorro Guedes, Carla Reis (atual vice-presidente do TJAM), Nélia Caminha Jorge (atual corregedora-geral de Justiça), Joana Meirelles, Vânia Marques Marinho, Encarnação das Graças Sampaio (afastada pelo Superior Tribunal de Justiça -STJ), e a mais nova desembargadora escolhida - a solenidade de posse será no dia 20/5/2021 -, Onilza Gerth.

 

 

Juíza Onilza Abreu Gerth 

 

Gerth preencheu a vaga do desembargador Sabino da Silva Marques, que se aposentou no início de março. Além da magistrada, as desembargadoras Maria das Graças Figueiredo, Socorro Guedes, Carla Reis, Nelia Caminha, Joana Meireles e Vânia Marinho compõem o pleno.

 

 

“Vou completar, em junho, 32 anos de magistratura, e pretendo continuar fazendo o trabalho de prestação jurisdicional. Meu objetivo também é buscar sempre o conhecimento e atualização. Vivemos num momento difícil de pandemia, e devemos buscar sempre servir (a população)”, declarou a ex-juíza, que já atuava em plenário substituindo a desembargadora afastada Encarnação Salgado.

 

 

Para a vaga, estavam concorrendo também mais quatro magistrados: Mirza Telma de Oliveira Cunha, Cleonice Fernandes de Menezes Trigueiro, Rosselberto Himenes e Jaci Cavalvante Gomes Atanázio.

 

Representatividade

 

Além de Gerth, outras mulheres alcançaram o cargo recentemente. É o caso de Vânia Marinho, que após uma carreira de 17 anos no Ministério Público, tomou posse como desembargadora em abril deste ano. A magistrada ocupou a vaga do desembargador Djalma Martins, que se aposentou em fevereiro e faleceu no dia 1º de abril.

 

 

"Neste momento, lembro que estarei entre grandes e generosos magistrados, que desde o primeiro instante me acolheram de forma calorosa e amiga, o que me alenta sobremaneira, pois sei que nos eminentes desembargadores e desembargadoras terei sempre a sólida orientação em minhas dúvidas e a correção tempestiva de minhas falhas com a mesma presteza e paciência”, declarou Marinho durante a solenidade, à época.

 

 

Atualmente, com Gerth e Marinho, 79 mulheres ocupam cargos na magistratura do TJ-AM, em atuação de primeiro e segundo grau. Isso inclui, além das desembargadoras titulares, juízas auxiliares ou convocadas para substituir magistrados.

 

 

Edição Dulce Maria Rodriguez com informação do Em Tempo

Fotos: Divulgação

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Em 130 anos de história da Corte de Justiça do Amazonas, pela primeira vez sete mulheres são desembargadoras

 
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