O governador Wilson Lima (PSC) se reuniu com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na noite desta quarta-feira (4), em Brasília, para tratar sobre o decreto que zera o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) dos fabricantes de concentrados de refrigerantes da Zona Franca de Manaus.
Governador Wilson Lima se reuniu com o ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: Secom/Divulgação)
Nas redes sociais, Wilson Lima também disse que o governo do estado irá protocolar outra Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o segundo decreto que prejudica a ZFM e que reduz o IPI em 35%.
“Acabamos de reunir com o ministro do STF, Alexandre de Moraes. Ele é relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade que entramos contra o decreto que zera o IPI dos concentrados. Explicamos a importância do modelo Zona Franca de Manaus para o desenvolvimento social, econômico e ambiental da Amazônia. Também vamos protocolar outra ADI contra o decreto que reduz o IPI em 35% de forma linear”, disse o governador.
Análise técnico
O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, Roberto Cidade (União Brasil), também participou da reunião.
“Ele [ Alexandre de Moraes] ouviu nossas explicações, se mostrou receptivo à nossa causa e tenho certeza de que analisará a questão de forma técnica e justa. O ministro amazonense do STJ, Mauro Campbell, e o secretário da Sefaz, Alex Del Giglio, também estiveram conosco nessa empreitada. Estamos todos juntos na luta para salvar os empregos da Zona Franca de Manaus”, disse Cidade.
Propostas
No encontro, Wilson Lima propôs ao ministro a realização de uma rodada de conversas com técnicos do Amazonas e empresários paulistas para comprovar que o modelo Zona Franca não prejudica a geração de empregos em São Paulo e nem no restante do país.
“A gente está falando de mais de 500 mil empregos diretos e indiretos gerados por esse modelo, que é o modelo mais exitoso de desenvolvimento econômico, social e ambiental da Amazônia. Propus ao ministro que pudesse fazer uma rodada de conversa com a indústria do estado de São Paulo, juntamente com os nossos técnicos, para que pudesse explicar que preservar a Zona Franca de Manaus não significa tirar empregos do estado de São Paulo, ou tirar a competitividade das indústrias que estão lá ou em qualquer outro canto do Brasil”, afirmou o governador.
Com informaçãoda Agência Brasil
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