O uso de máscara deixou de ser obrigatório em aeroportos e aeronaves do Brasil, de acordo com decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Em votação unânime, realizada nesta quarta-feira (17), os diretores Alex Machado Campos, Daniel Pereira, Rômison Rodrigues Mota, Meiruze Sousa Freitas e Antônio Barra Torres, foram favoráveis pela retirada da obrigatoriedade.
Segundo a Anvisa, a medida, que entrou em vigor em 2020, passa a ser apenas uma proteção individual, sem obrigatoriedade. "Diante do atual cenário, o uso de máscaras, adotado até então como medida de saúde coletiva, é convertido em medida de proteção individual”.
De acordo com a agência, o cenário epidemiológico atual permite que algumas medidas sanitárias sejam atualizadas, incluindo o uso obrigatório de máscaras. Porém, a entidade reforça que o distanciamento físico e o uso do acessório ainda serão recomendados, já que são efetivos contra a transmissão da COVID-19.
"Diante do atual cenário, o uso de máscaras, adotado até então como medida de saúde coletiva, é convertido em medida de proteção individual", diz o documento da Anvisa. O uso obrigatório de máscaras havia sido imposto em 2020, como medida protetiva contra a infecção por coronavírus.
A Anvisa ainda mantém as seguintes medidas:
- Disponibilização de álcool em gel em aeroportos e aeronaves;
- Procedimentos de limpeza e de desinfecção;
- Sistemas de climatização;
- Desembarque por fileiras;
- Avisos sonoros com adaptações, recomendando o uso de máscaras, especialmente para pessoas vulneráveis.
O uso de máscaras em aeroportos e aeronaves deixaram de ser obrigatórios em alguns países como Estados Unidos, França, Reino Unido e Portugal.
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