Brasileiros preferem utilizar carros por aplicativos a serviços públicos de transporte.Os dados estão em pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre mobilidade urbana e divulgada nesta quinta-feira (10)
Segundo a pesquisa, 64% dos usuários consideram esses serviços bons ou ótimos, mais que o dobro da avaliação boa ou ótima dos táxis (30%).
O segundo serviço mais bem avaliado é o metrô, com 58% de ótimo ou bom. Na sequência, aparecem trem (38%), táxi (30%) e ônibus (29%).
No quesito custo beneficio, o transporte privado também lidera. A maioria considera ser mais ventajoso viajar com os motoristas de aplicativo a enfrentar outras formas de locomoção
A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%, foram entrevistados 2.019 pessoas em cidades com mais de 250 mil habitantes nas 27 unidades da Federação.
Õnibus o mais frequentemente utilizado
Apesar da preferência pelos autovôveis, o ônibus é o meio de transporte coletivo mais frequentemente utilizado, com 50% das pessoas fazendo uso diário ou em quase todos os dias.
Depois vêm a carona e o trem, com 37%; os fretados, com 30%; as vans, com 29%; os carros por aplicativos e o metrô, com 28%; o táxi, com 25%; e o barco, com 3%.
Entre os entrevistados, 39% apontaram que usariam mais a bicicleta se houvesse melhoria da segurança para pedalar nas vias. O respeito dos motoristas aos ciclistas (35%) e a existência de mais ciclovias e ciclofaixas (27%) também seriam incentivos ao uso do transporte.
Queda no uso de ônibus
O sistema de transporte público brasileiro por ônibus urbano registrou uma queda de 24,4% na demanda entre 2019 e 2022, devido, principalmente, à pandemia. Isso significa que deixaram de ser realizados quase 8 milhões de deslocamentos de passageiros por dia, em média, no período.
A informação foi divulgada esta semana no lançamento do Anuário 2022-2023 da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).
O documento inédito mostra que, mesmo com um aumento de 12,1% na demanda (número de passageiros transportados) e de 10,3% na produtividade (número de passageiros transportados por quilômetro rodado) em 2022, na comparação com 2021, o segmento não recuperou os patamares pré-pandemia.
Com informação do Correio Braziliense
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