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Trabalho remoto economiza R$ 1,4 bilhão ao Governo federal na pandemia



Trabalho remoto economiza R$ 1,4 bilhão ao Governo federal na pandemia

04/08/2021




O levantamento do Ministério da Economia (ME), divulgado nessa terça-feira (3/8), aponta que o governo federal economizou R$ 1,4 bilhão com os servidores públicos em trabalho remoto — o chamado home office ou teletrabalho —, durante a pandemia da covid-19.

 

 

190 mil servidores estão trabalhando de forma remota, o que representa aproximadamente 32% do total de servidores ativos do Executivo federal

 

 

 

A redução de gastos entre os meses de março de 2020 e junho de 2021 foi com diárias em viagens a trabalho, passagens e despesas com locomoção, serviços de energia elétrica, água e esgoto, e cópias e reprodução de documentos.

 

 

“A transformação digital dos serviços públicos possibilitou que, mesmo durante a pandemia, os cidadãos brasileiros não deixassem de ser atendidos em razão do trabalho remoto dos servidores públicos decorrente das restrições sanitárias”, explicou o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do ME, Caio Mario Paes de Andrade.

 

 

Três mil serviços digitais

 

Segundo informações da Economia, atualmente, mais de três mil serviços já são digitais e podem ser feitos remotamente, de casa ou de qualquer outro lugar com acesso à internet. “Esses recursos economizados nos gastos de custeio poderão ser utilizados pelos órgãos em atividades finalísticas, para atender melhor cidadão”, defendeu o secretário especial.

 

 

Ainda segundo o governo, o trabalho remoto realizado durante a crise sanitária é um incentivo para a adesão dos órgãos do poder público ao Programa de Gestão (PG), que permite a implementação do teletrabalho. “

 

Atualmente, cerca de 190 mil servidores estão trabalhando de forma remota, o que representa aproximadamente 32% do total de servidores ativos do Executivo federal. Com a implantação do teletrabalho, existe a possibilidade de manutenção de parte desses servidores nesse modelo, aproveitando as oportunidades geradas e que devem permanecer no período pós-pandemia”, disse nota do Ministério.

 

 

Na conta do trabalhador

 

Apesar de o governo comemorar a subtração bilionária da folha de ponto dos servidores, a conta de itens como energia elétrica e água apenas foram transferidas para o bolso do trabalhador, que por estar integralmente em casa, acaba tendo maiores gastos com energia elétrica e água, por exemplo.

 

 

“O teletrabalho desonerou o empregador em muitos aspectos, como com passagens para reuniões, vendas e cursos; e com energia, água, lanches, café. Por outro lado, onerou o trabalhador, principalmente com o custo de energia e, em alguns casos, com tecnologia, pois muitos trabalhadores aumentaram seus pacotes de dados de internet e até adquiriram algum equipamento para facilitar o trabalho remoto, feito de suas casas”, explica Rogério Olegário, planejador financeiro pessoal.

 

 

Segundo o especialista, isso não significa que o trabalhador tenha tido prejuízos, pois também foi desonerado de outros gastos. “O trabalhador economizou com vestuário, combustível ou passagem no transporte público e alimentação fora de casa. Neste último item, o ganho foi muito interessante, pois as empresas, mesmo trabalhando remotamente, não deixaram de pagar o auxílio alimentação e o empregado passou a se alimentar em casa, o que sabemos ser mais em conta que na rua”, afirma Olegário.

 

 

65% são profissionais da ciência e intelectuais

 

De acordo com pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 20,8 milhões de pessoas atuam em home office, o que corresponde a 22,7% dos postos de trabalho. Quem mais trabalha em casa são os profissionais da ciência e intelectuais (65%), diretores e gerentes (61%), apoio administrativo (41%) e técnicos e profissionais de nível médio (30%).

 

 

 

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