A ação integra o ciclo de visitas institucionais aos tribunais brasileiros e, nela, o Conselho acompanha a integração dos sistemas, identifica aspectos técnicos e define indicadores para monitorar a implantação da PDPJ-Br.
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Foto: Chico Batata
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizou nesta terça-feira (19/03), na sede do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM), uma reunião técnica sobre a implantação do Programa Justiça 4.0 e da Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDPJ-Br).
Na programação, o CNJ acompanha a integração dos sistemas, identifica aspectos técnicos e define indicadores para monitorar a implantação da PDPJ-Br, ao passo que os tribunais são incentivados a compartilhar boas práticas de inovação para o futuro do Poder Judiciário e experiências de implantação das soluções disponibilizadas.
Na oportunidade também foram traçadas estratégias para expandir o uso do Domicílio Judicial Eletrônico e do Sistema Nacional de Gestão de Bens (SNGB), e para melhorar a qualidade dos dados transmitidos à plataforma Codex (usada pelo CNJ para extração de dados e informações processuais).
Também fizeram parte das atividades diálogos sobre a capacitação de magistrados e servidores no uso das soluções desenvolvidas no âmbito do Justiça 4.0 - como Sistema Nacional de Investigação Patrimonial e Recuperação de Ativos (Sniper) e PrevJud -, e a elaboração de estratégias de comunicação.
Trabalho em conjunto
A presidente do TJAM ressaltou que o Amazonas tem desafios muito específicos, em razão de suas características geográficas, e que as soluções pensadas para o Estado nunca podem deixar de levar em contas essas especificidades.
"Por isso, é muito importante a presença da equipe do CNJ aqui, para conhecer mais de perto nossa realidade e, no que for possível, nos ajudar a levar adiante esses importantes programas e projetos que visam à modernização dos nossos serviços e à ampliação do acesso à Justiça por parte da população", afirmou a desembargadora.
Da mesma forma, o juiz auxiliar da Presidência do TJAM, Igor Campagnolli, agradeceu a presença do Conselho Nacional de Justiça e destacou que é preciso trabalhar em conjunto nesta temática, a qual é muito importante para o Poder Judiciário do Amazonas e para todos os Tribunais do Brasil.
“Estamos falando do futuro. Sem dúvida estamos trabalhando e buscando a Inteligência Artificial, o que todos os tribunais estão atrás. O esforço para a integração é um grande ao passo. Todos, cada um no seu estilo, para concentrar esforços para trabalhar em uma plataforma única que vai certamente diminuir os custos financeiros e agilizar os procedimentos para todos. Sem dúvida o futuro de qualquer empreitada nesse sentido passa por uma base de dados integrada que certamente é o Codex. Que possamos, nessa base de dados, padronizar as informações não somente para fins de controle, mas principalmente para o planejamento dos tribunais para o futuro”, disse o magistrado.
Justiça 4.0
O Programa Justiça 4.0 é resultado de parceria entre o CNJ e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com apoio do Conselho da Justiça Federal (CJF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).
A Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro -PDPJ-Br tem como objetivo principal incentivar o desenvolvimento colaborativo entre os tribunais, com o oferecimento de multisserviços e possibilidade de adaptação conforme as necessidades e demandas específicas.
Com informação da ascom
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