A Sociedade Amazonense de Pneumologia emitiu na quinta-feira (12) nota técnica sobre riscos à saúde da população amazonense e medidas individuais para reduzir os danos causados pela fumaça que encobre Manaus e cidades do interior do Amazonas.
Registro de Manaus coberta por fumaça na quarta-feira, 11 de outubro. Foto: Valter Calheiros
Nas recomendações, os especialistas destacam os grupos de riscos compostos por crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças cardíacas e respiratórias crônicas.
Em nota, a entidade também alerta sobre os efeitos das queimadas na qualidade do ar no Amazonas. “O impacto na qualidade do ar vai depender da extensão da área de queimadas e condições climáticas locais. Boa parte desses compsotos tem tamanho pequeno o suficiente para chegar até os seus pulmões ao serem inalados”, explicou.
Na mesma recomendação, a sociedade amazonense de pneumologia também sinaliza os sintomas que podem aparecer ao inalar a fumaça das queimadas. “Os sintomas mais comuns são ardência em olhos, nariz e garganta, pele ressecada, dor de cabeça, tontura e náuseas. Também pode ocorrer falta de ar e dor torácica”, pontuou.
Confira os principais pontos da recomendação:
- Procure permanencer em áreas fechadas para não se expor a fumaça. Em casa, mantenha portas e janelas bem fechadas para que a fumaça não entre;
- É necessário evitar ficar tempo prolongado ao ar livre, mas havendo a necessidade de sair para áreas abertas é recomendável proteger-se com uso de máscara;
- O uso adequado das máscaras tipo N95/PFF2 ou P100;
- No carro, manter janelas e aberturas de ventilação fechadas e deixar o ar-condicionado no modo “recirculação”;
- Umidificar o ar com equipamentos específicos ou colocando bacias de água;
- Puridificadores de ar ambiente com capacidade para a área de uso também podem reduzir as concentrações de partículas;
- Aumentar a ingestão de água, pois a fumaça pode levar a estresse térmico e desidratação;
- Se você estiver sentindo falta de ar ou dor torácica é importante buscar a emergência mais próxima.
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