Aos 13 anos de idade, Rayssa Leal, conhecida como Fadinha, se tornou a atleta mais jovem a conquistar uma medalha para o Brasil nos Jogos Olímpicos. Na madrugada desta segunda-feira (26/7), a skatista disputou a modalidade de skate street nas Olimpíadas de Tóquio, ganhando prata na competição.
Foto: divulgação
A Fadinha é natural de Imperatriz, no Maranhão e dividiu o pódio com duas japonesas. A medalhista de ouro foi Nishiya Momiji, também com 13 anos, e quem levou o bronze foi Funa Nakayama, de 16 anos.
Essa é a primeira vez que o skate é disputado nos Jogos, e o Brasil já havia saído com uma medalha no primeiro dia do street, a prata de Kelvin Hoefler neste domingo (25/7). As provas da categoria park serão realizadas em 4 e 5 de agosto.
Nos últimos anos, a atleta de 1,47 m de altura e 35 kg se tornou um dos principais nomes do street no mundo. Foi vice-campeã mundial em 2019 e chegou bem cotada para as Olimpíadas.
O surgimento dela e de outras adolescentes com destaque no skate alimentou o debate sobre a criação de um limite mínimo de idade para participar dos Jogos, algo que já ocorre em outros esportes, como a ginástica artística. O tema deve ser discutido para a próxima edição, em Paris-2024.
No Japão, Rayssa está acompanhada da mãe, Lilian, que tem acesso à Vila Olímpica. Nos últimos dias, ela viralizou ao chamar a lenda Tony Hawk de "tio", interagir com famosos nas redes sociais e ser adotada com carinho pela torcida brasileira.
Ela, que costuma definir sua relação com o esporte como uma "brincadeira com responsabilidade", de fato conseguiu encarar a pressão da estreia olímpica de maneira leve e concluiu da forma como está acostumada: sorrindo e com uma medalha no pescoço.
No top do Instagram
A notoriedade, a alegria e a diversão em praticar o esporte chamou a atenção dos brasileiros e dos estrangeiros. No Twitter, Rayssa ainda é o primeiro assunto mais comentado, com 2, 25 milhões de tuítes que citam o nome dela. No Instagram, faltam apenas 100 mil seguidores para alcançar a marca de 3 milhões de seguidores.
Ao site do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Rayssa declarou sua alegria ao feito histórico. “Eu estou muito feliz, esse dia vai ser marcado na história. Eu tento ao máximo me divertir porque eu tenho certeza de se divertindo as coisas fluem, deixa acontecer naturalmente, se divertindo”, disse Fadinha.
Redação com informação da Folhapress
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