Foto: Divulgação
O sambista Paulo Juvêncio de Melo Israel, conhecido como Paulo Onça, de 63 anos, foi agredido até perder a consciência após se envolver em um acidente de trânsito em Manaus, na madrugada de quinta-feira (5). Imagens obtidas pela Rede Amazônica mostram a violência sofrida por Paulo, que segue internado em estado grave.
O carro do músico aparece em imagens de uma câmera de segurança, atravessando um sinal fechado e colidindo com o veículo do comerciante Adeilson Duque Fonseca, que partiu para a agressão assim que os veículos pararam.
A pedido da Polícia Civil, a Justiça decretou na noite de quinta-feira a prisão preventiva de Adeilson, considerado foragido pela tentativa de homicídio contra Paulo Onça. O músico é reconhecido no meio do samba como compositor da Grande Rio e por suas parcerias com artistas renomados, como Jorge Aragão, Zeca Pagodinho e o grupo Exaltasamba.
A gravação da câmera de segurança mostra que, pouco depois da meia-noite, o carro do compositor cruzou o sinal fechado em um trecho da Rua Major Gabriel, no bairro Praça 14, Zona Sul de Manaus, e colidiu com o veículo do comerciante. Quando os carros pararam, Adeilson correu até o carro de Paulo Onça, deu socos no vidro fechado, abriu a porta e começou a agredir o sambista.
O vídeo mostra ainda que o comerciante foi contido pela mulher, mas a empurrou, enquanto Paulo Onça teve dificuldade para sair do carro e foi agredido novamente. Pouco depois, com o músico já fora do veículo, começou outra discussão. As imagens mostram Adeilson desferindo socos e chutes no compositor, que caiu no chão inconsciente.
Ao g1, o filho do sambista, Paulo Sávio, relatou que Paulo Onça sofreu ferimentos graves na cabeça e que o agressor fugiu sem prestar socorro. O músico foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado ao Hospital Dr. João Lúcio, onde passou por cirurgia.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, Paulo Onça segue internado em estado grave e é monitorado por uma equipe multidisciplinar.
As investigações, conduzidas pelo delegado Cícero Túlio, identificaram Adeilson Duque como suspeito do crime. Com as evidências reunidas, a Polícia Civil pediu à Justiça a prisão preventiva, que foi autorizada.
*Fonte: G1 AM
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