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STJ julga denúncia contra governador Wilson Lima e vice Carlos Almeida



STJ julga denúncia contra governador Wilson Lima e vice Carlos Almeida

02/06/2021




O Superior Tribunal de Justiça (STJ) julga agora se recebe ou não uma denúncia criminal contra o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e o vice-governador do estado, Carlos Almeida (PSDB), acusados de cometer crimes na compra de respiradores destinados ao tratamento dos pacientes com a Covid-19.

 

 

 

Caso o STJ acolha a denúncia, governador Wilson Lima e vice Carlos Almeida, poderão ser afastados dos cargos

 

 

 

Wilson Lima foi um dos alvos nesta quarta-feira 2/6 de uma operação da Polícia Federal para combater irregularidades em um hospital de campanha para Covid-19 no estado.

 

 

Empresários

 

 

A denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) também inclui o secretário-chefe da Casa Civil do Amazonas, Flávio Antony Filho, o ex-secretário da Saúde Rodrigo Tobias e outras 14 pessoas, entre empresários e servidores públicos.

 

 

De acordo com a PGR, a investigação começou ainda em 2020, depois que 28 respiradores foram comprados em uma loja de vinhos.

 

 

Poderão ser afastados dos cargos

 

 

Caso o STJ acolha a denúncia, governador e vice, além dos outros servidores, poderão ser afastados dos cargos.

 

 

 A denúncia pode ser recebida integral ou parcialmente, com o STJ tornando réus e/ou afastando apenas parte dos acusados.

 

 

Segundo a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, que assina a denúncia, instalou-se no governo do Amazonas "uma verdadeira organização criminosa que tinha por propósito a prática de crimes contra a Administração Pública, especialmente a partir do direcionamento de contratações de insumos para enfrentamento da pandemia, sendo certo, que, em pelo menos uma aquisição, o intento se concretizou".

 

 

Lima chefe da suposta organização, diz PGR

 

 

Para a PGR, o governador Wilson Lima atuou como chefe dessa suposta organização criminosa. Pesam contra ele acusações de dispensa indevida de licitação, fraude à licitação e peculato, que é o desvio de dinheiro público.

 

 

A PGR calcula que o grupo tenha causado prejuízo aos cofres públicos de pelo menos R$ 2,2 milhões, e pede o pagamento de indenização de igual valor e a perda dos cargos públicos. Além disso, pede pagamento por danos morais coletivos no valor de R$ 191,8 mil.

 

 

Em junho do ano passado, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal também cumpriram buscas e apreensões em 14 endereços de pessoas ligadas ao governador do Amazonas. As medidas foram determinadas pelo ministro Francisco Falcão, do STJ, e incluem o bloqueio de bens no valor de R$ 2,9 milhões.

 

 

 

Com informação da CNN Brasil

Fotos: Divulgação

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