Com as emissões de três novas licenças ambientais pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e entregues pelo governo de Wilson Lima, para avanço do Projeto Potássio Autazes, no Amazonas, na fase de preparo e construção do complexo, a previsão é gerar de 2,6 mil empregos diretos a 4,2 mil no pico da obra nos próximos quatro anos, além de outros 16 mil empregos indiretos.
Foto: Mauro Neto
A Potássio do Brasil já iniciou o processo de contratação do pessoal de campo com o recebimento de currículos e, em breve, com a seleção de pessoal.
Ainda conforme expectativas da empresa, os investimentos previstos são de US$ 2,5 bilhões (R$ 13 bilhões, aproximadamente, que serão somados aos mais de R$ 1 bilhão já investidos).
Quando estiver em funcionamento, essa nova matriz econômica do estado deverá gerar 1,3 mil postos de trabalho diretos na fase de operação da Mina de Silvinita, sendo que o uso de mão de obra local será de até 80%. Ao todo, serão gerados mais de 17 mil empregos no Amazonas nos próximos anos.
“Esse vai ser o maior porto ou um dos maiores do mundo em termos de tonelagem para embarque e desembarque de mineração. É importante essa atividade porque estamos tratando do potássio que é uma outra matriz econômica do estado do Amazonas, um investimento inicial de aproximadamente R$13 bilhões e vai ser fundamental para garantir o preço dos fertilizantes no Brasil e segurança alimentar do planeta”, destacou o governador Wilson Lima.
Mercado de potássio
O Cloreto de Potássio é um dos minerais mais importantes para a indústria de fertilizantes agrícolas do mundo. O minério é matéria-prima para produzir fertilizantes.
Com a fase de operação prevista para durar mais de 23 anos, o Projeto Potássio Autazes permitirá maior competitividade do produto feito na região em relação ao produto importado. A produção do Amazonas passará a ser a maior do país atendendo 20% da demanda nacional e vai reduzir a importação do potássio.
Atualmente, 95% do potássio usado no Brasil vem do exterior. Países como Canadá, Rússia, Bielorrússia, Alemanha e Israel são alguns dos que atendem a demanda do Brasil. O volume de 20% de cloreto de potássio que a produção do Amazonas vai atender corresponde a média de 2,2 milhões de toneladas de cloreto de potássio por ano.
Entre as vantagens para o agricultor brasileiro, como dos estados do Pará, Mato Grosso e Rondônia, estará o acesso a um produto de alta qualidade, de forma mais rápida e com menores custos. Ao agricultor do Amazonas os preços serão mais baixos em relação aos praticados atualmente na região em função da proximidade.
Com informação da Agência Amazonas
|