Com 1.118.790 unidades fabricadas de janeiro a novembro deste ano, a produção de motocicletas em Manaus obtém o melhor desempenho no acumulado do ano desde 2015, informou a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclos).
O aumento foi de 25,9% em relação ao mesmo período de 2020. No mesmo período do ano passado foram fabricadas 888.515 motocicletas. Em 2015 a indústria do setor produziu 1.212.075 motos.
Para o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, o desempenho representa que a indústria de motocicletas está na contramão da crise e iniciando um novo ciclo de expansão. “Todas as fabricantes estão acelerando o seu ritmo de produção para atender à demanda que segue em alta, especialmente por modelos de entrada e de baixa cilindrada, muito utilizadas como instrumentos de trabalho e transporte de baixo custo”, diz.
Dificuldades
Segundo Fermanian, a produção poderia ser maior, mas as fábricas ainda operam com restrições para atender aos protocolos sanitários e evitar a disseminação do coronavírus.
“O maior distanciamento entre os postos de trabalho aumenta o tempo de fabricação. Além disso, devido à segunda onda do coronavírus, em Manaus, deixamos de produzir cerca de 100 mil unidades no primeiro bimestre”, disse.
Em novembro, as fabricantes do Polo de Manaus produziram 113.776 motocicletas. O volume é 4,9% superior ao registrado em outubro (108.456 unidades) e 9,3% maior na comparação com o mesmo mês do ano passado (104.094 unidades).
Sector
Ao analisar o desempenho do setor, Fermanian afirma que a projeção de fabricar 1.220.000 motocicletas este ano deverá ser atingida, o que representa crescimento de 26,8% na comparação com 2020 (961.986 unidades).
No acumulado do ano, foram licenciadas 1.043.711 motocicletas, o que corresponde a uma alta de 27,8% na comparação com o mesmo período de 2020 (816.382 unidades).
Scooter a mais vendida
Com 97.713 unidades emplacadas, a Scooter foi a categoria que registrou maior aumento percentual. De acordo com levantamento da Abraciclo, houve crescimento de 44% em relação às 67.847 registradas nos onze meses do ano passado.
“A Scooter caiu no gosto dos brasileiros. É um modelo ágil, econômico e fácil de estacionar”, diz Fermanian. “O mercado de scooters tem grande potencial no Brasil”, destaca.
A categoria com maior volume de emplacamentos foi a Street, com 507.680 unidades. O volume é 24,3% superior ao registrado no mesmo período de 2020 (408.459 motocicletas).
Redação
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