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Papa Francisco faz novo apelo por paz na Ucrânia e lamenta 'uma Páscoa em guerra'



Papa Francisco faz novo apelo por paz na Ucrânia e lamenta 'uma Páscoa em guerra'

18/04/2022




Diante de cerca de cem mil fiéis na Praça de São Pedro, no Vaticano, o papa Francisco dedicou boa parte de sua mensagem de Páscoa à Ucrânia. O chefe da igreja católica voltou a fazer um apelo em prol da paz e se dirigiu aos representantes políticos.

 

 

 

Da sacada da Basílica de São Pedro, diante de dezenas de milhares de fiéis, o sumo pontífice lamentou "uma Páscoa em guerra".

 

 

O líder espiritual de cerca de 1,3 bilhão de católicos insiste há semanas na necessidade do fim do conflito na Ucrânia, após a invasão do país pela Rússia em 24 de fevereiro.

 

 

"Vimos muito sangue ser derramado, muita violência", apontou em sua tradicional bênção "Urbi et Orbi".

 

 

Há uma semana, durante a a missa do Domingo de Ramos na Praça São Pedro, Francisco já havia feito um pedido de trégua durante a Páscoa.

 

 

Neste domingo, o papa expressou sua solidariedade ao povo ucraniano, aos milhões de refugiados, citando as vidas interrompidas e as cidades completamente destruídas. Sob aplausos, ele lançou um apelo novo por paz.

 

 

"Que haja paz na Ucrânia martirizada, tão massacrada pela violência e pela destruição desta guerra cruel e sem sentido à qual foi levada. Que uma nova aurora de esperança tenha início em breve para o fim desta noite terrível de sofrimento e morte. Que a paz seja escolhida!", declarou.

 

 

Mensagem aos líderes políticos

 

Em sua mensagem de Páscoa, tradicionalmente política desde que está à frente do Vaticano, o papa se dirigiu aos líderes políticos como chefe de Estado. "Vamos parar de mostrar os músculos enquanto as pessoas sofrem", afirmou, em um claro recado ao presidente russo, Vladimir Putin.

 

 

O sumo pontífice também elogiou os europeus pelo acolhimento dos refugiados ucranianos. No entanto, lembrou que não é possível se habituar à guerra e convidou os fiéis a se manifestarem pelo fim das violências.

 

 

"Vamos nos engajar para reclamar a paz, de nossas varandas e nas ruas!", convocou. "A paz é possível, a paz é necessária, a paz é nossa principal responsabilidade", reiterou.

 

 

Com informação da RFI/AFP

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