Embora a grande maioria dos amazonenses ainda morem em casas, os dados revelam que apartamentos e casas em condomínio tiveram aumento considerado. Em Manaus, o número de apartamentos saltou de 48 mil ,em 2010, para 105 mil em 2022. As informações fazem parte da pesquisa "Censo 2022 – Características dos Domicílios", divulgada nesta sexta-feira (23) pelo IBGE.
A primeira característica dos domicílios particulares permanentes investigada pelo Censo Demográfico foi o tipo do domicílio. No Censo de 2022 os domicílios particulares permanentes foram divididos em seis tipos: casa, casa de vila ou condomínio, apartamento, habitação em casa de cômodos ou cortiço, habitação indígena sem paredes ou maloca e estrutura residencial permanente degradada ou inacabada.
Nova tendencia
No Estado, duas tendências verificadas na última década foram a elevação do quantitativo de apartamentos e casas de vila ou condomínio.
Em 2010 os apartamentos eram 6,6% dos domicílios no Estado e em 2022 chegaram a 10,7%.
Já as casas de vila ou condomínio passaram de uma representação de 2,45% dos domicílios, em 2010, para 3,0% em 2022. Houve redução, entre os dois períodos censitários, no número de domicílios casas (de 89,4% para 85,3%.), e em cortiços ( de 0,9%, em 2010, para 0,6% em 2022).
Em Manaus, o número de apartamentos saltou de 48 mil, em 2010, para 105 mil em 2022, sendo o tipo de habitação com maior alta na capital. Indicando uma nova tendência de moradia da população local.
No Censo 2022 houve a inclusão da categoria “estrutura residencial permanente degradada ou inacabada”. Isso faz parte de um esforço por parte do IBGE de melhor captar a população em situação de exclusão habitacional extrema. Nessa condição, o Censo captou 439 domicílios em todo Estado, sendo 208 em Manaus.
Foram considerados domicílios particulares permanentes: casa; casa de vila ou em condomínio; apartamento; habitação em casa de cômodos ou cortiço; habitação indígena sem paredes ou maloca; estrutura residencial permanente (degradada ou inacabada).
Com informação do A Crítica
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24/02/2024
