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Musicais voltam bilhar em Hollywood, encantando público e crítica



Musicais voltam bilhar em Hollywood, encantando público e crítica

11/01/2022




Numa corrente crescente para o cinema, os musicais voltam a se projetar nas trilhas de interesse de Hollywood. Muito natural que, depois de tantas mazelas infestando o cotidiano e o ânimo das pessoas, o ato de cantar, o universo dos sons e mesmo as trajetórias associadas a biografias musicais estejam em franca valorização.

 

 

 

 

No peso do entretenimento, não há quem resista a acordes e notas musicais.

 

 

Bem prestigiadas pelo público, as produções já despontam como apostas em premiações relevantes, entre as quais o Globo de Ouro e o Oscar.

 

 

Natural que com tantos fenômenos sonoros internacionais em foco, os dançantes latinos se vejam bem projetados na renovação da onda musical.

 

 

No cinema

 

 No ano duro para o cinema, ante perdas de talentos cristalizados, um dos maiores compositores da Broadway, Stephen Sondheim, morto em novembro de 2021, aos 91 anos, é celebrado nos créditos do musical Amor, sublime amor, com enredo centrado na disputa de territórios entre porto-riquenhos e irlandeses, que sentem na pele o peso de serem imigrantes em Nova York.

 

 

Amor, sublime amor venceu premiação máxima do segmento no Globo de Ouro dedicado a musical ou comédia. Sondheim é o letrista das músicas a cargo do genial Leonard Bernstein.

 

 

Ninguém menos do que Steven Spielberg recondiciona o longa-metragem, que, na versão de 1961, galgou até mesmo a proeza de ser o melhor filme, na prestigiosa corrida ao Oscar, no qual, à época, se juntou a recordistas, alavancado por outras 10 estatuetas.

 

 

 Foi ainda de Amor, sublime amor que saíram as duas melhores atrizes, na eleição do Globo de Ouro: Rachel Zegler e Ariana DeBose.

 

 

Nesse redesenhado cenário de valorização dos filmes musicais, Lin-Manuel Miranda, de ascendência porto-riquenha, ganha um status de mago dos musicais.

 

 

Compositor de Dos oruguitas, concorrente (derrotado pelo fenômeno Billie Eilish) à melhor música original da animação Encanto, no Globo de Ouro, Miranda ainda é um dos autores do argumento do longa da Disney que venceu na categoria de melhor animação.

 

 

Também do ramo da animação, Sing 2 — recém-estreado no circuito de cinema —, é carro-chefe do estúdio Illumination, na disputa do prêmio Annie, destacado no cenário globalizado, e a ser entregue em fevereiro.

 

 

De vislumbre mais imediato, o brilho do autor e ator Lin-Manuel Miranda parece realmente não ter limites em 2022: produtor e autor da futura adaptação de A pequena sereia para a Disney, Miranda conduz Tick, tick... BOOM!, numa estreia como diretor que rendeu candidaturas a melhor musical, e ainda deu a Andrew Garfield o título de melhor ator de musical ou comédia no âmbito do Globo de Ouro.

 

 

De parcial caráter autobiográfico, o filme explora o processo de criação (verídica) de um musical idealizado por Jonathan Larson. Lin-Manuel, incrivelmente, ainda comparece nos bastidores da disputa de Em um bairro de Nova York (no qual Anthony Ramos competiu como melhor ator): ele é autor de todo o conceito da peça na qual o filme de 2021 foi baseado.

 

Grande sucesso no Festival de Sundance do ano passado, No ritmo do coração é dirigido pela norte-americana Siân Heder.

 

 

O filme traz um tema inclusivo, que alinha música com personagens que cativaram o público de Sundance, no festival que rendeu ao filme o título de melhor (na visão do público), assim como premiou a diretora e trouxe o título de Grande Prêmio do Júri. Surda, na vida real, a atriz Marlee Matlin está na fita destacada ao Globo de Ouro e que mostra a relutância de uma filha de pais surdos em assumir a estreita ligação com a música.

 

 

Troy Kotsur também competiu ao Globo de Ouro, em papel coadjuvante.

 

 

Candidato (derrotado) a melhor música, o filme Respect: A história de Aretha Franklin, estrelado por Jennifer Hudson, traz uma ode à cantora de rhythm & blues, morta em 2018. Encabeçado pelo ator Peter Dinklage (candidato, no Globo de Ouro, a melhor ator de musical ou comédia), Cyrano competiu ao Globo de Ouro na categoria de melhor filme.

 

 

Em pauta, no filme de Joe Wright, está o tema do nanismo e da crueldade de parte da sociedade representada no filme, que retoma as partituras musicais da Broadway setentista, e que redesenhou a famosa peça escrita, em 1897, por Edmund Rostand.

 

 

 

Com informação do Correio Braziliense

 

 

 

 

 

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