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A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas - Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) confirmou, nesta segunda-feira (20/01), a primeira morte por vírus respiratório no estado em 2025. O óbito está entre os 129 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) notificados entre 1º e 18 de janeiro, dos quais 32 foram causados por vírus respiratórios. As informações são do Informe Epidemiológico de Vírus Respiratórios, disponível no site da FVS-RCP (www.fvs.am.gov.br).
De acordo com o levantamento, as faixas etárias mais afetadas nas últimas três semanas (29/12/24 a 18/01/25) são as de pessoas com 60 anos ou mais (28,1%) e menores de 1 ano (21,9%). Crianças entre 1 e 4 anos representam 18,8% dos casos, enquanto outros grupos, como adultos jovens (15,6%) e de meia-idade (9,4%), também foram impactados.
Entre os vírus respiratórios mais identificados em amostras laboratoriais no período estão o rinovírus (41,5%) e o coronavírus SARS-CoV-2 (38,5%), além de adenovírus (8,6%), metapneumovírus (7,9%) e parainfluenza (7,1%).
Rede de atendimento reforçada
A secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, destacou que a rede hospitalar tem implementado estratégias para o controle da SRAG. "Realizamos triagens de sintomáticos respiratórios, testagem rápida para Covid-19, exames laboratoriais para identificar outros vírus e exames de imagem, além de ofertar tratamento conforme a gravidade do caso", explicou.
A Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM) também reforça a importância de buscar atendimento em Unidades Básicas de Saúde ao primeiro sinal de sintomas gripais e recomenda a hidratação constante e o uso de máscaras. Casos mais graves devem ser encaminhados para as 17 unidades de referência no estado, que possuem equipes capacitadas para atender a população.
Medidas de prevenção continuam essenciais
A FVS-RCP destaca que a prevenção das síndromes respiratórias exige medidas simples, como higienizar frequentemente as mãos, evitar aglomerações e adotar a etiqueta respiratória (cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar). O uso de máscaras é especialmente recomendado para pessoas com sintomas respiratórios, profissionais de saúde, grupos de risco e indivíduos que convivem com sintomáticos.
A proteção de crianças menores de seis meses também é fundamental, evitando expô-las a ambientes de risco. Além disso, a vacinação contra Covid-19 e influenza segue como uma das principais medidas para reduzir a transmissão e prevenir complicações graves. As vacinas estão disponíveis em todo o estado para o público elegível.
*Com informações da Secom
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