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Ministério Público do Trabalho faz inspeção na sede da Caixa após denúncias



Ministério Público do Trabalho faz inspeção na sede da Caixa após denúncias

04/07/2022




O Ministério Público do Trabalho (MPT) realiza, nesta segunda-feira (4), uma inspeção na sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília.

 

 

 

Segundo apuração da CNN Brasil, o objetivo é verificar in loco as denúncias de assédio sexual e moral apresentadas por funcionários do banco contra o ex-presidente da instituição Pedro Guimarães.

 

 

O procurador titular do Trabalho, Paulo Neto, conduz a inspeção, que estava marcada para ter início às 9h30. Não há horário para ela terminar.

 

 

A visita poderá servir para o procurador conversar com a nova presidente Daniella Marques, ouvir funcionárias e colher documentos. O MPT informou que somente ao final poderá detalhar o que de fato foi realizado na inspeção.

 

 

Assédio moral e sexual

 

Em despacho, o procurador titular da investigação decidiu incluir o crime de “assédio moral” entre os focos de apuração, além de “assédio sexual” que já estava informado.

 

 

A Caixa foi procurada pela CNN Brasil, mas não respondeu até a publicação desta reportagem. A defesa de Pedro Guimarães também foi procurada e nega todas as acusações.

 

 

As acusações

 

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) entrou com uma representação na semana passada para que a Corte investigue Pedro Guimarães por “flagrante violação ao princípio administrativo da moralidade”.

 

 

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu uma investigação para apurar as acusações na sexta-feira, primeiro dia de julho. Após as denúncias virem à tona, Guimarães pediu demissão do cargo.

 

 

Na semana passada, o MPT fixou prazo de 10 dias corridos para que o ex-presidente da Caixa e a instituição prestem esclarecimentos. O prazo acaba no fim desta semana. As denúncias também estão sob investigação no Ministério Público Federal.

 

 

O MPF já ouviu depoimentos de vítimas e testemunhas para apuração criminal das denúncias de assédio.

 

 

Tanto o MPF quanto o MPT também receberam cópias da representação movida pelo MPTCU, “de forma a promover atuação colaborativa”.

 

 

 

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