Com 100 mil pessoas ainda não vacinadas com a primeira dose, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Manaus terá postos de vacinação em supermercados a partir de quinta-feira (13).
O governador Wilson Lima (PSC) anunciou na manhã desta terça-feira (11) que dez estabelecimentos na capital terão equipes de vacinadores, das 9h às 20h. Com a ampliação de pontos para aplicação do imunizante, o governo pretende conter o avanço da Covid-19.
“Estamos intensificando o trabalho de vacinação, a arma mais poderosa contra a Covid 19. Há uma preocupação muito grande no sentido de fazer com que todos se vacinem”, disse o governador.
Hospitais lotados
Segundo Wilson Lima, o período de chuvas aumenta o risco de contágio devido à incidência de gripe – vírus da influenza.
“Vivemos um período delicado no Amazonas, que é o período chuvoso, em que aumentam significativamente os casos de síndromes respiratórias. Temos sensível aumento de procura de pessoas apresentando Influenza, HN3N2, Covid-19…”, disse.
“Há uma epidemia praticamente em todos os estados de influenza. Nossas unidades hospitalares estão lotadas. Tem pessoas que estão contraindo gripe e Covid ao mesmo tempo”, completou.
O governador disse que as reuniões de monitoramento são diárias para acompanhar a incidência da doença.
“Não tem tanta situação de agravamento, mas nos preocupa. Tanto que precisamos suspender a realização de eventos com quantidade superior a 200 pessoas. Um ano depois, Manaus e o interior do estado não passam mais pela mesma situação".
Taxa de transmissão
O secretário de Saúde Anoar Samad apelou para que os não vacinados procurem os pontos de imunização e alertou que nos próximos dias “deverá se confirmar a transmissão voluntária” e que a parcela da população não vacinada pode contribuir “para pressionar demais a rede [pública de saúde”.
De acordo com o secretário, “a taxa de transmissão está controlada, mas não podemos permitir que fique descontrolada”.
Ele lamentou que algumas pessoas não tomem os devidos cuidados, lembrando que no final de semana, após a entrada em vigor do decreto proibindo festas com cobrança de ingressos e limitando os eventos sociais à participação de no máximo 200 pessoas, “4 ou 5 festas clandestinas foram fechadas; ninguém com máscara”.
Redação
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