No momento da vistoria dos imóveis, os agentes de saúde trabalharam na identificação, eliminação e tratamento de criadouros do mosquito Aedes aegypti - Foto: Divulgação / Semsa
MANAUS/AM - O 1º Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2024, realizado em junho, revelou que Manaus está em Médio Risco para doenças transmitidas pelo mosquito. O estudo, feito pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), apontou 26 bairros em Alta Vulnerabilidade, após análise de 26.307 imóveis em 63 bairros.
Os agentes de saúde identificaram, eliminaram e trataram criadouros do mosquito, além de coletar larvas para análise laboratorial. Os dados do LIRAa, combinados com notificações de casos de zika, chikungunya e dengue, ajudaram a criar um Mapa de Vulnerabilidade, destacando áreas prioritárias para controle do mosquito.
De acordo com o Mapa, os 26 bairros classificados como de Alta Vulnerabilidade são: Japiim, Parque 10, Cachoeirinha, Adrianópolis, Flores, Petrópolis e Aleixo (zona Sul); Tarumã-Açú, Tarumã, Nova Esperança, Redenção, Alvorada, São Jorge, Compensa, Santo Antônio e São Raimundo (zona Oeste); Cidade Nova, Colônia Santo Antônio e Colônia Terra Nova (zona Norte); e Armando Mendes, Coroado, São José, Zumbi, Gilberto Mestrinho, Tancredo Neves e Jorge Teixeira (zona Leste).
Em Média Vulnerabilidade, foram classificados 22 bairros: Vila Buriti, Centro, Praça 14, Presidente Vargas, Nossa Senhora das Graças, Educandos, São Lázaro, São Geraldo (zona Sul); Ponta Negra, Santo Agostinho, Lírio do Vale, Planalto, Bairro da Paz e Glória; Cidade de Deus, Novo Aleixo, Novo Israel, Monte das Oliveiras e Nova Cidade (zona Norte); e Mauazinho, Colônia Antônio Aleixo e Puraquequara (zona Leste).
O Mapa aponta ainda 15 bairros classificados como Baixa Vulnerabilidade: Distrito Industrial 1, Morro Liberdade, Nossa Senhora de Aparecida, Betânia, Chapada, Colônia Oliveira Machado, Raiz, São Francisco, Crespo e Santa Luzia (zona Sul); Dom Pedro e Vila da Prata (zona Oeste); Santa Etelvina e Lago Azul (zona Norte); e Distrito Industrial 2 (zona Sul).
O LIRAa também realizou o levantamento do Índice Breteau (IB), que indica o percentual de depósitos encontrados com focos de mosquitos, e que apresentou um índice de 2,6%. A análise dos dados mostrou que os depósitos que mais têm contribuído neste momento para a proliferação do mosquito Aedes aegypti em Manaus são os chamados Tipo B, que são os depósitos móveis, como vasos, frascos com água, pratos e bebedouros, que representaram 33,4% dos depósitos predominantes.
Em seguida, representando 27,2%, estão os depósitos Tipo A2, que são usados no armazenamento de água para consumo em nível de solo, como tambores, tonéis ou camburões, barris e tinas. Os recipientes Tipo D2, como lixo recipientes, garrafas, latas, ferro velho, apresentaram resultado de 26,6%.
Até o momento, Manaus registrou sete casos confirmados de chikungunya, 19 de zika vírus e 2.285 de dengue em 2024. A participação da população é crucial na eliminação desses criadouros, essencial para o controle do Aedes aegypti.
*Com informações da Semcom.
A participação da população é crucial na eliminação desses criadouros, essencial para o controle do Aedes aegypti.
A participação da população é crucial na eliminação desses criadouros, essencial para o controle do Aedes aegypti.
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