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Manaus registra 5ª maior seca da história



Manaus registra 5ª maior seca da história

10/10/2023




Com a cota do Rio Negro em 14,41 metros, Manaus registra a quinta maior seca da história, nesta segunda-feira (9). Na cidade, o nível das águas está a 1,41 metro da maior seca, registrada em 2010, quando o rio chegou a descer para 13,63 metros.

 

 

Seca 2023: Lago do Aleixo secou em Manaus — Foto: Gato Júnior/Rede Amazônica

 

 

A capital é uma das 60 cidades do Amazonas afetadas pela seca severa deste ano. Apenas dois municípios do estado estão em normalidade: Presidente Figueiredo e Apuí.

 

 

Com a cota desta segunda-feira, a capital registra a quinta maior seca da capital desde 1902, ano em que começou o monitoramento do Rio Negro, no Porto de Manaus, onde uma régua mede o nível das águas diariamente.

 

 

Em 2010, na mesma data, o rio media 15,82 metros, ou seja: estava 1,41 metro mais alto.

 

 

Uma comparação dos dados também mostra que o rio tem esvaziado mais rápido que em 2010. Neste ano, as águas chegaram a descer 36 centímetros num único dia - 19 de setembro.

 

 

Rio Negro vai continuar descendo

 

De acordo com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o Rio Negro deve continuar descendo mais duas semanas. No entanto, o nível das águas na capital depende do ritmo do Rio Solimões.

 

 

O CPRM avalia que, se o Rio Solimões atingir uma seca recorde em Tabatinga, na tríplice fronteira com a Colômbia e o Peru, a vazante em Manaus poderá superar a marca de 2010.

 

 

"Se Tabatinga ultrapassar a mínima histórica essa semana, será quase certo", destacou Jussara Cury, pesquisadora em geociências do CPRM.

 

 

Veja o ranking das secas na capital

 

13,63 (2010)

13,64 (1963)

14,2(1906)

14,34 (1997)

14,42 (1916)

14,54 (1926)

14,74 (1958)

14,75 (2005)

14,97 (1936)

15,03 (1998)

15,04 (1909)

15,06 (1995)

15,62 (1915)

15,69 (1948

15,74 (1950)

15,86 (2009)

15,92 (2015)

15,96 (1961 e 2012)

 

 

Manaus em emergência

 

A seca do Rio Negro fez Manaus decretar situação de emergência, no dia 28 de setembro deste ano. Com a vazante, lagos e igarapés que cortam a cidade estão secando. Segundo a prefeitura, a estiagem afeta comunidades ribeirinhas, que sofrem com falta de alimentos e de água potável.

 

Seca no Amazonas

 

Até o momento, 42 municípios do Amazonas estão em situação de emergência, 18 cidades de alerta, 0 em atenção e 2 em normalidade.

 

 

Segundo a Defesa Civil estadual, Presidente Figueiredo e Apuí são os únicos municípios que continuam sem problemas de acesso, por isso, não entram para a lista de atingidos pela estiagem.

 

 

Em todo o estado, 273 mil pessoas, de 68 mil famílias, estão sendo afetadas pela vazante.

 

 

Com informação do G1

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