Foto: PMM
O Amazonas registrou 4.380 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) ao longo de 2024, segundo o Informe Epidemiológico de Vírus Respiratórios atualizado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas - Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM). Desse total, 1.787 casos foram associados a vírus respiratórios, com 83 óbitos confirmados.
O boletim mais recente, divulgado nesta segunda-feira (30), aponta que 118 novos casos de SRAG foram notificados nas últimas três semanas (08/12 a 28/12), dos quais 16 estão relacionados a vírus respiratórios. As faixas etárias mais atingidas no período foram crianças de 1 a 4 anos (31,3%) e de 5 a 9 anos (18,8%), além de adultos de 40 a 59 anos (18,8%).
Vírus em circulação
Entre os vírus respiratórios mais identificados em amostras laboratoriais neste período destacam-se o Rinovírus, responsável por 23,7% dos casos analisados, seguido por Adenovírus (6,4%), Parainfluenza (3,1%) e Enterovírus (0,8%).
A predominância de infecções entre crianças reforça a necessidade de atenção redobrada para os cuidados em ambientes como escolas e creches, que são locais de maior exposição.
Prevenção é essencial
As autoridades de saúde reforçam a importância da prevenção para conter o avanço da SRAG. Medidas como o uso de máscaras, higienização frequente das mãos e etiqueta respiratória – como cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar – são essenciais. Além disso, a vacinação contra covid-19 e influenza permanece como um importante recurso para reduzir complicações e casos graves.
O Informe Epidemiológico completo está disponível no site da FVS-RCP, onde também é possível acessar orientações e atualizações sobre a situação epidemiológica no estado.
A Secretaria de Saúde do Amazonas segue monitorando os casos e reforçando campanhas de conscientização para evitar um aumento significativo de infecções, especialmente com a proximidade do período chuvoso, que historicamente registra elevações nos índices de doenças respiratórias na região.
*Fonte: Secom
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