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Mais de 1,7 mil soldados ucranianos se rendem em Mariupol



Mais de 1,7 mil soldados ucranianos se rendem em Mariupol

20/05/2022




O Ministério da Defesa da Rússia disse nesta quinta-feira, 19, que 771 soldados ucranianos se renderam na siderúrgica Azovstal em Mariupol nas últimas 24 horas, elevando o total para 1.730 desde segunda-feira.

 

 

 

O ministério disse que 80 deles ficaram feridos e todos os que precisam de atenção médica estão recebendo tratamento em hospitais em Novoazovsk e Donetsk.

 

 

A contagem russa não foi verificada de forma independente, mas a Cruz Vermelha confirmou que “centenas de soldados” já se renderam.

 

 

O lado ucraniano não deu uma atualização sobre o número de pessoas que deixaram Azovstal nem sobre o status das negociações para a troca de prisioneiros russos. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse na terça-feira 17 que está negociando a retirada dos últimos soldados com a Rússia.

 

 

O complexo industrial foi, durante semanas, o último grande reduto de resistência na cidade ocupada pelo exército russo.

 

 

Na quarta-feira, Moscou informou que mais de 900 soldados ucranianos que estavam na siderúrgica Azovstal foram enviados para uma colônia prisional em território controlado pela Rússia, em Dontesk.

 

 

Denis Pushilin, chefe da autoproclamada república de Donetsk, pediu na quarta-feira que um “tribunal internacional” seja criado para decidir o “destino” dos soldados.

 

Cessar-fogo é impossivel

 

Assessor do Gabinete Presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak rejeitou a possibilidade de um cessar-fogo no conflito com a Rússia e disse que o movimento é "impossível" sem a completa retirada das tropas de Moscou do território ucraniano.

 

 

"Não nos ofereça um cessar-fogo - isso é impossível sem a retirada total das tropas russas", afirmou.

 

 

Segundo o assessor, "a Ucrânia não está interessada em um novo 'Minsk' e na renovação da guerra em alguns anos", se referindo à assinatura do Protocolo de Minsk, em setembro de 2014, que foi seguida meses depois da eclosão de uma guerra civil em Donbass, no leste da Ucrânia.

 

 

"Até que a Rússia esteja pronta para libertar totalmente os territórios ocupados, nossa equipe de negociação é composta por armas, sanções e dinheiro", completou Podolyak.

 

 

Com informação da Agência Estado e Reuters

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