Um milhão, quatrocentos e oitenta e nove mil, trezentos e vinte e oito. Este é o número total de amazonenses que estavam inadimplentes no mês de maio, segundo dados divulgados pela Serasa Experian.
![](/userfiles/image/calculadora(1).jpg)
O número equivale a 51,75% da população do estado com mais de 18 anos e coloca o Amazonas como única unidade federativa em que a maioria dos cidadãos adultos estão com alguma dívida atrasada.
Na liderança do ranking, o Amazonas é seguido de perto por Rio de Janeiro (49,57%), Amapá (49,30%) e Distrito Federal (49,16%). Todos bem acima da já alta média nacional de 41,25%, que representa 66,58 milhões de brasileiros inadimplentes, um recorde na série histórica iniciada em 2016.
Descobrir quanto deve
Segundo o levantamento, 56.419 amazonenses podem limpar o nome por menos de R$ 100. Os demais, porém, terão que lidar com valores maiores. Para ajudar todos nessa missão, o educador financeiro do C6 Bank, Liao Yu Chieh, deu algumas dicas.
“O primeiro passo para qualquer pessoa que está endividada é descobrir quanto está devendo. Parece simples, mas muita gente não sabe quanto deve porque os gastos estão espalhados. Fazer essa organização é importante porque, em cima da sua dívida, normalmente incidem juros, que vão aumentando o valor devido feito uma bola de neve.”, afirma Liao.
Débito automático
A segunda dica do educador financeiro é incluir o parcelamento da dívida nos gastos mensais e, se possível, colocar o pagamento em débito automático para não gastar o dinheiro.
“Fazer isso tem duas vantagens: você se condiciona a não contar com um dinheiro que precisa usar para pagar gastos do passado e se acostuma a gastar menos e reservar uma parte do que ganha para evitar problemas no futuro”, explica.
Liao Yu Chieh também orienta o devedor a aproveitar oportunidades em que recebe um dinheiro extra para acelerar o pagamento dos débitos.
“Além de colocar as dívidas na conta do mês, use receitas extraordinárias para se livrar do problema mais rápido. Você pode utilizar a restituição do Imposto de Renda, as parcelas do 13º salário ou as oportunidades de sacar o Fundo de Garantia, se tiver, para abater suas dívidas e limpar seu nome”, diz Liao.
Trocar uma dívida por outra
Uma alternativa para quem está enrolado com as dívidas também pode ser trocar uma dívida por outra. O educador financeiro do C6 Bank, porém, faz um alerta.
“Você vai piorar a sua situação se trocar uma dívida por outra apenas para jogar o problema para a frente. Uma boa troca de dívida é aquela em que você passa a pagar menos juros. Por exemplo, trocar o rotativo do cartão de crédito por um empréstimo consignado. O consignado, geralmente, cobra menos juros do que o cartão ou o cheque especial”, explica.
Se depois disso, o devedor conseguir colocar suas contas em dia, Liao orienta a seguir economizando por algum tempo para evitar passar pelo mesmo problema no futuro.
“Muita gente tem a vida financeira regradinha. Não gasta mais do que ganha. Mas aí vem um imprevisto e bagunça tudo. Por isso, é importante guardar uma parte do que ganha todo mês até juntar uma quantia razoável que te dê segurança. Fazendo essa reserva de emergência, você garante que se ficar doente, bater o carro ou perder o celular, por exemplo, não precisará se endividar de novo para resolver o problema”, afirma Liao.
Com informações da assessoria C6 Bank
|