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Lula assina criação do Prêmio Eunice Paiva de Defesa da Democracia



Lula assina criação do Prêmio Eunice Paiva de Defesa da Democracia

09/01/2025




Foto: Ricardo Stuckert / PR e Reprodução/Instagram

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o evento pelos dois anos dos ataques golpistas do 8 de Janeiro para assinar o decreto que cria o Prêmio Eunice de Paiva de Defesa da Democracia. O projeto visa a homenagear pessoas que tenham tido notável contribuição para a preservação, restauração ou consolidação da democracia no país. A iniciativa ocorre durante a campanha do longa 'Ainda estou aqui', baseado na vida da advogada ativista da causa indígena e pelas famílias dos desaparecidos durante a ditadura, na corrida pelo Oscar 2025.

 

Eunice dedicou a vida a buscar o paradeiro do marido, o ex-deputado Rubens Paiva, morto sob tortura durante a ditadura militar brasileira.

 

Segundo o Planalto, além de destacar e exaltar as trajetórias dos vencedores, a premiação pretende "evocar a memória de luta de Eunice em favor da resistência democrática e da defesa dos direitos humanos". O prêmio será concedido anualmente pelo Observatório da Democracia da Advocacia-Geral da União.

 

Combate à polarização


Durante um evento internacional de divulgação do longa, a atriz Fernanda Torres e o diretor Walter Salles afirmaram que o boicote da direita brasileira ao filme — que representa o país na corrida pelo Oscar — "não funcionou". Nas imagens que circulam nas redes sociais, a artista vencedora do Globo de Ouro destacou ainda que a produção pode ajudar a nação a superar a polarização política recente.

 

— Eles (representantes da direta) foram ver o filme e choraram (...) O filme não é sobre os revolucionários, a esquerda, a guerrilha contra a ditadura. É sobre uma família, o que todos podem se relacionar. Nós podemos escapar desse pensamento binário no Brasil, porque todo mundo tem uma família, uma mãe, um pai — disse Torres na segunda-feira.

 

A vitória de Torres foi parabenizada pelos governadores de direita Ratinho Júnior, do Paraná, e Cláudio Castro, do Rio de Janeiro.

 

Já o ex-secretário de Cultura e atual deputado federal Mario Frias (PL-SP) criticou, em suas redes sociais, a comemoração de políticos de direita pela premiação dada à atriz brasileira.

 

Em um post publicado em sua conta no X, Frias afirmou que o filme "visa distrair o imaginário popular com os perigos de uma ditadura inexistente" e que "essas premiações não representam absolutamente nada para a nação, que clama por liberdade, dignidade e prosperidade".

 

*Fonte: Oglobo

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