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Lula assina acordos com Xi Jinping e afirma que a China é “parceiro preferencial” para negócio



Lula assina acordos com Xi Jinping e afirma que a China é “parceiro preferencial” para negócio

14/04/2023




O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou nesta sexta-feira (14) com o líder chinês, Xi Jinping, em parte de seus compromissos oficiais durante viagem ao país asiático. Os dois assinaram acordos na manhã desta sexta, pelo horário de Brasília, início da noite de Pequim.

 

 

A China é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009

 

 

Ele foi recebido pelo presidente chinês e sua esposa Peng Liyuan na Praça da Paz Celestial, em Pequim, às 5h35 (horário de Brasília), em uma cerimônia de boas-vindas.

 

O encontro aconteceu no Grande Palácio do Povo. Parte dele teve a participação da comitiva brasileira que acompanha o presidente. Depois, a reunião seguiu a portas fechadas.

 

Esta sexta-feira é o último dia de viagem de Lula após ter passado por Xangai na quinta-feira (13), onde compareceu à posse da ex-presidente Dilma Rousseff como presidente banco do Brics e se reuniu com empresários chineses.

 

Antes de voltar ao Brasil, o presidente estará nos Emirados Árabes Unidos no sábado (15).

 

Agenda em Pequim

 

Mais cedo, Lula se encontrou com diversas lideranças chinesas em Pequim.

 

Seu primeiro encontro foi com o presidente da State Grid, Zhang Zhigang, empresa chinesa de energia elétrica que tem investimentos no Brasil.

 

Lula reforçou a importância dos investimentos chineses no país, a confiança na economia nacional e o foco do governo em investimentos em energias renováveis e na ampliação da rede de transmissão integrando projetos de geração eólica e solar com a rede convencional.

 

“Nós não queremos ser vendedores de empresas. Nós queremos construir, com parcerias, as coisas que precisam ser feitas no Brasil”, afirmou o presidente.

 

 

Parceiro preferencial

 

Em seguida, reuniu-se com o presidente da Assembleia Popular Nacional da China, Zhao Leji, no Grande Palácio do Povo, sede do governo chinês.

 

 

Eles falaram sobre elevar o patamar da parceria estratégica entre Brasil e China, ampliar fluxos de comércio entre os países e equilibrar a geopolítica mundial.

 

 

Lula ressaltou que o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a China como economia de mercado, reforçou que o país asiático foi parceiro essencial para a criação dos BRICS e que a relação bilateral entre as nações tem o potencial de consolidar uma nova relação sul-sul no âmbito global.

 

 

“É importante dizer que a China tem sido uma parceira preferencial do Brasil nas suas relações comerciais. É com a China que a gente mantém o mais importante fluxo de comércio exterior. É com a China que nós temos a nossa maior balança comercial e é junto com a China que nós temos tentado equilibrar a geopolítica mundial discutindo os temas mais importantes”, afirmou o presidente Lula.

 

 

“Queremos elevar o patamar da parceria estratégica entre nossos países, ampliar fluxos de comércio e equilibrar a geopolítica mundial”, completou. O Ministério da Fazenda projeta que os acordos assinados hoje rendam aproximadamente R$ 50 bilhões de investimento para o Brasil.

 

 

A China é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009. Em 2022, o país asiático importou mais de US$ 89,7 bilhões em produtos brasileiros, especialmente soja e minérios, e exportou quase US$ 60,7 bilhões para o mercado nacional. O volume comercializado, US$ 150,4 bilhões, cresceu 21 vezes desde a primeira visita de Lula ao país, em 2004. O ano de 2023 é o cinquentenário do início das relações comerciais entre Brasil e China. A primeira venda entre os dois países aconteceu em 1973, um ano antes do estabelecimento das relações diplomáticas sino-brasileiras.

 

 

No evento, com participação de parlamentares da comitiva nacional que embarcou para a China, os líderes ressaltaram a intenção de ampliar investimentos e reforçar a cooperação em setores como educacional e espacial.

 

 

Na sequência do encontro, Lula e a comitiva brasileira participaram de uma cerimônia de deposição de flores no monumento aos Heróis do Povo, na Praça da Paz Celestial.

 

 

Trata-se de um gesto simbólico frequentemente assistido por chefes de estado durante visitas oficiais à China.

 

 

Diversificação de investimentos

 

A agenda do presidente brasileiro nesta sexta ainda incluiu um encontro com o primeiro-ministro da China, Li Qiang. Uma das pautas discutidas foi a diversificação de investimentos entre os dois países.

 

“Queremos ter com a China uma relação que vá além da economia e do comércio”, disse o presidente, citando como exemplo dessa diversificação almejada setores como ciência e tecnologia, intercâmbio acadêmico por meio de relações entre universidades, energia limpa, inclusão de mais produtos industrializados brasileiros nas trocas comerciais e indústria aeroespacial.

 

Lula ainda destacou a parceria estratégica de 50 anos do Brasil com a China. A primeira venda entre os países ocorreu em 1973, um ano antes do estabelecimento das relações diplomáticas sino-brasileiras. Desde 2009, a China se consolidou como principal parceira comercial do Brasil.

 

 

Com informações da Agência Brasil e Reuters

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<p><span style="font-size:16px">Lula assina acordos com Xi Jinping e <span style="background-color:rgb(255, 255, 255); color:rgb(98, 98, 98); font-family:helvetica neue,helvetica,arial,sans-serif">afirma que a China é “parceiro preferencial” para negócios</span></span></p>

 
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