O exército israelense afirmou nesta terça-feira (11) que matou 15 integrantes de grupos armados palestinos na Faixa de Gaza, um território em que executou 130 ataques em resposta ao lançamento de foguetes.
“Atacamos 130 alvos militares que pertencem principalmente ao Hamas”, declarou o porta-voz do exército, Jonathan Conricus. “De acordo com nossas estimativas atualizadas, matamos 15 membros do Hamas e da Jihad Islâmica”.
“Estamos na fase inicial de nossa resposta contra alvos militares em Gaza”, disse Conricus. “Estamos preparados para uma escalada”, completou.
Os confrontos coincidiram com o "Dia de Jerusalém" que, segundo o calendário hebreu, marca a tomada da parte leste da Cidade Sagrada pelo exército israelense em 1967.
O local mais sagrado
Tudo começou quando um grupo de palestinos foi impedido de entrar no complexo da mesquita de Al-Aqsa, um dos locais mais reverenciados pelo islamismo. O complexo também é o local mais sagrado do judaísmo, conhecido como Monte do Templo.
As autoridades de Gaza anunciaram um balanço de 22 mortos, incluindo nove crianças, nos ataques israelenses mais intensos desde novembro de 2019.
Em Israel, as equipes de emergência informaram que várias pessoas ficaram feridas após os lançamentos de foguetes a partir do território palestino. O balanço do exército afirma que 200 foguetes foram lançados contra Israel desde segunda-feira, 90% deles interceptados pelo sistema antimísseis Cúpula de Ferro.
Outros caíram dentro da Faixa de Gaza, território controlado pelo Hamas.
Os novos ataques e disparos de foguetes acontecem em um momento de violência em Jerusalém Oriental, setor palestino da Cidade Sagrada ocupada e anexada por Israel.
Na segunda-feira, 520 palestinos e 32 policiais israelenses ficaram feridos em confrontos na Esplanada da Mesquitas e em outros pontos de Jerusalém Oriental.
O Hamas havia ameaçado Israel com uma nova escalada militar caso o exército do Estado hebreu não se retirasse até 18H00 (12H00 de Brasília) da esplanada.
Com informação da AFP
Fotos: Divulgação
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