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Investidor estrangeiro mantém aportes na bolsa mesmo após ataques ao Congresso, Planalto e STF 



Investidor estrangeiro mantém aportes na bolsa mesmo após ataques ao Congresso, Planalto e STF 

12/01/2023




O investidor estrangeiro manteve aportes na bolsa brasileira mesmo após os atos de depredação dos Três Poderes no domingo (8). É o que mostram dados de fluxo de recursos estrangeiros no mercado secundário da B3, do dia 9 de janeiro – primeiro pregão após os incidentes.

 

 

Foto: reprodução Internet

 

Na segunda, após uma abertura negativa e tensa, em meio à resposta das autoridades às invasões de bolsonaristas aos prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto, o Ibovespa teve uma sessão volátil, mas encerrou com ganhos, de mais 0,15%.

 

 

Nesta data, ingressaram R$ 400 milhões em recursos líquidos na bolsa, de investidores estrangeiros. Em contrapartida, investidores institucionais venderam R$ 307 milhões e as pessoas físicas sacaram R$ 152 milhões, no dia 9.

 

 

No entanto, em 2023, o investidor estrangeiro ainda acumula saída líquida de recursos, no montante de R$ 95 milhões, sobretudo de retiradas nos primeiros dias do governo Lula, repercutindo falas mais duras do governo.

 

 

Já o institucional acumula saldo positivo de R$ 152,5 milhões neste ano e a pessoa física ingressos de R$ 22,1 milhões.

 

 

Investidor estrangeiro deve seguir na B3

Mesmo com essa saída acumulada nos primeiros dias deste ano, a expectativa é de que o investidor estrangeiro siga aportando recursos na bolsa brasileira ao longo de 2023.

 

 

Para o estrangeiro, mesmo após os atos de vandalismo, a rápida resposta das autoridades manteve a confiança no País e o gringo não comprou a possibilidade de golpe ou disruptiva dos poderes constituídos.

 

 

 

Além disso, há expectativa de um começo de redução dos juros por aqui, em algum momento do ano, diferente do que ocorre nos EUA, por exemplo.

 

 

Conforme analistas, ainda, ajuda no ingresso de recursos o fato de a bolsa ainda estar “barata”.

 

 

“Vivemos um momento de mercado em que bolsa (do Brasil) está com P/L (preço das ações sobre os lucros) muito baixo, e isso gera oportunidades para o gringo”, diz Fabrício Gonçalvez, CEO da Box Asset Management.

 

 

Local versus estrangeiro

Em análise, a Julius Baer ressalta que os últimos fluxos de ações mostram estrangeiros mais otimistas que os investidores locais.

 

 

“Os estrangeiros aumentaram suas posições acionárias, enquanto os locais permaneceram vendedores líquidos e reduziram sua exposição”, destaca, em referência, sobretudo, a dados de 2022.

 

 

Ano passado, o estrangeiro aportou R$ 102,2 bilhões na B3, apenas no mercado secundário, enquanto o institucional sacou R$ 143,1 bilhões.

 

 

Investidores pessoa física, por sua vez, sacaram R$ 2,612 bilhões em 2022.

 

 

Com informação do Infomoney

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