A Prefeitura de Manaus passará a observar novos intervalos para a segunda dose e para a dose de reforço de imunizantes contra a Covid-19. O da vacina da Pfizer passará a ser de, no mínimo, 21 dias, seguindo o que indica a bula do fabricante.
No caso da AstraZeneca/Fiocrcuz, o intervalo mínimo será de quatro semanas, de acordo com a recomendação do Ministério da Saúde.
Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) vai reduzir para cinco meses o intervalo para a dose de reforço em pessoas acima de 60 anos e trabalhadores de saúde, que já receberam a segunda dose ou dose única.
A medida, definida na nota informativa nº 86, da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP) e a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), e que já começa a ser aplicada a partir desta quarta-feira, 3/11, considerou o Comunicado de Risco da Rede de Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), emitido no último dia 26/10, que notifica casos confirmados da variante VOC Delta e Variante VOI Mu no estado do Amazonas.
Segunda dose
O “Vacinômetro” municipal registra 89% de pessoas do público vacinável, que são as de 12 anos em diante, com a primeira dose e 66% com o esquema vacinal completo, sendo 64,78% com duas doses e 1,41% com dose única.
Os registros do Sistema Municipal de Vacinação (SMV) apontam nesta terça-feira, 2/11, um total de 258.011 pessoas que já passaram dos intervalos para a segunda dose, distribuídos em 72.895 dos 28 dias da CoronaVac; 81.316 dos 84 dias da AstraZeneca; e 103.800 ainda considerando o intervalo inicial de 84 dias do imunizante da Pfizer.
Redação
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