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Inflação fica em 1,06% em abril, maior variação para o mês desde 1996, diz IBGE



Inflação fica em 1,06% em abril, maior variação para o mês desde 1996, diz IBGE

12/05/2022




O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, de abril foi 1,06%. A taxa ficou abaixo da registrada em março (1,62%). Mas, ao mesmo tempo, foi o índice mais alto para um mês de abril desde 1996 (1,26%).

 

 

Combustíveis seguem os vilões a alta de preços foi a que mais pressionou a inflação em abril. Foto: divulgação

 

 

Segundo dados divulgados nesta  quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação acumulada em 12 meses chegou a 12,13%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores e a maior desde outubro de 2003 (13,98%). A taxa acumulada no ano chegou a 4,29%.

 

 

8 grupos tiveram alta de preços

 

Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta de preços em abril. Os alimentos, com inflação de 2,06%, tiveram o maior impacto no índice, no mês.

 

 

“Em alimentos e bebidas, a alta foi puxada pela elevação dos preços dos alimentos para consumo no domicílio (2,59%). Houve alta de mais de 10% no leite longa vida, e em componentes importantes da cesta do consumidor como a batata-inglesa (18,28%), o tomate (10,18%), óleo de soja (8,24%), pão francês (4,52%) e as carnes (1,02%)”, explica o pesquisador do IBGE André Almeida.

 

 

Os transportes tiveram alta de preços 1,91% sendo o segundo principal responsável pelo IPCA do mês. Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 80% da inflação do mês.

 

 

Entre os transportes, o principal responsável pela alta de preços foram os combustíveis que subiram 3,20%, com destaque para gasolina (2,48%).

 

 

Também registraram alta de preços os grupos saúde e cuidados pessoais (1,77%), artigos de residência (1,53%), vestuário (1,26%), despesas pessoais (0,48%), comunicação (0,08%) e educação (0,06%).

 

 

O único grupo de despesas com deflação (queda de preços) foi habitação (-1,14%), devido à queda de 6,27% no preço da energia elétrica.

 

 

Combustíveis seguem os vilões

 

De acordo com o IBGE, a alta de preços dos combustíveis foi a que mais pressionou a inflação em abril. Juntos, os combustíveis sofreram uma alta de 3,20% na passagem de março para abril, representando 0,25 ponto percentual do IPCA no mês.

 

 

A gasolina foi mais uma vez a vilã da inflação no mês, com alta de 2,48%, respondendo sozinha por um impacto de 0,17 ponto percentual no índice. “A gasolina é o subitem com maior peso no IPCA (6,71%), mas os outros combustíveis também subiram. O etanol subiu 8,44%, o óleo diesel, 4,74% e a ainda houve uma alta de 0,24% no gás veicular”, destacou o pesquisador André Almeida.

 

 

Em 12 meses, os combustíveis acumulam alta de 33,24%, a gasolina de 31,22%, o etanol, de 42,11%, o diesel, de 53,5%, e o gás veicular de 45,18%.

 

 

Veja a inflação de abril para cada um dos grupos pesquisados:

 

Alimentação e bebidas: 2,06%

Transportes: 1,91%

Saúde e cuidados pessoais: 1,77%

Artigos de residência: 1,53%

Vestuário: 1,26%

Despesas pessoais: 0,48%

Comunicação: 0,08%

Educação: 0,06%

Habitação: -1,14%

 

 

Redação

 

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