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Hotel sustentável na Amazônia é destaque na Bienal de Arquitetura de Veneza



Hotel sustentável na Amazônia é destaque na Bienal de Arquitetura de Veneza

01/06/2021




A edição 2021 da Mostra Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza/Italia, tem como tema “Como Viveremos Juntos?”, que evoca soluções para os problemas atuais do mundo.

 

 

Hotel Mirante do Madadá, às margens do Rio Negro que pretende elevar a experiência na maior floresta tropical do mundo

 

 

São 110 participantes de 46 países, entre eles o Brasil, que é representado por Marko Brajovic com a exposição Amphibious – vivendo entre a água e a terra na Amazônia com nove projetos arquitetônicos em andamento na Amazônia.

 

 

Entre eles está o Mirante do Madadá, hotel às margens do Rio Negro que pretende elevar a experiência na maior floresta tropical do mundo.

 

 

O complexo turístico ficará em frente ao Parque Nacional de Anavilhanas, no Amazonas, e propõe uma imersão na floresta e em sua biodiversidade a partir de um turismo de base comunitária, realizado em prol do desenvolvimento sustentável da região.

 

 

 

Inspirado na vitória-régia

 

 

O projeto contempla recepção, concierge, bar, restaurante, lounge, espaços expositivos e uma piscina de borda infinita.

 

 

São 12 acomodações ao todo, que possuem assinatura de interiores da arquiteta Marília Pellegrini, ligadas à construção principal por passarelas.

 

 

Dentro do complexo, o ponto mais longe na mata será a Casa Cura, espaço dedicado a práticas de yoga, massagens, banhos ayurvédicos e encontros com representantes indígenas da região.

 

 

Seu formato chama atenção, já que foi inspirado na vitória-régia, planta aquática típica da Amazônia que chega a mudar de coloração e possui importância mitológica.

 

 

 

 

 

Arquitetura biomimética

 

 

O complexo será construído com base na topografia do terreno e respeitando a vegetação local.

 

 

Assim, os espaços, como se fossem “sementes” na floresta, buscam um equilíbrio entre o interior e o exterior, seguindo uma arquitetura biomimética – que almeja aprender como a natureza se adapta.

 

 

Também às margens do Rio Negro funciona um empreendimento parecido, considerado como hotel irmão do Madadá.

 

 

É o Mirante do Gavião Lodge, distante 50 km do novo projeto. Construído em 2014, o Gavião tem 12 suítes em forma de barco invertido que lembram casas na árvore, com passarelas suspensas para viabilizar o manejo sustentável do solo.

 

 

Bienal de Veneza

 

 

Para a mostra, aberta ao público até 21 de novembro, o curador do evento, Hashim Sarkis, pediu aos arquitetos que imaginassem espaços em que todos pudessem viver juntos com generosidade.

 

 

“A Amazônia é o lugar onde se discute o futuro do planeta e o objetivo é trazer luz a estas iniciativas e colaborações que apresentam possíveis caminhos de convivência”, comenta Marko Brajovic, que ainda ressalta os aspectos positivos da integração dos projetos ao ecossistema da região.

 

 

 

Com informação da CNN Brasil

Fotos: Mirante do Madadá

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