Em meio a alta inflação, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu aos donos de supermercados e a cadeia produtiva que deem “um freio na alta dos preços”.
A declaração ocorreu durante o 2° Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) - ESG, nesta quinta-feira (9/6).
“Eu encerro reforçando o pedido, que é o seguinte: agora é hora de dar um freio nessa alta de preços. É voluntário, é para o bem do Brasil. Da mesma forma que os governadores têm que colocar a mão no bolso e ajudar o Brasil, o empresariado brasileiro tem que entender o seguinte: devagar agora um pouco porque a gente tem que quebrar essa cadeia inflacionária”, disse o ministro.
Guedes ainda tentou ser otimista ao dizer que o Brasil será o primeiro a deixar a crise de inflação que assola o mundo. Por isso, ele pediu o congelamento de preços até o ano que vem. “Nova tabela de preços, só em 2023. Trava os preços. Vamos parar de aumentar aí, dois, três meses. Nós estamos em uma hora decisiva para o Brasil”, frisou.
No mesmo evento, o presidente Jair Bolsonaro (PL)apelou para que empresários do setor “tenham menor lucro possível” em relação a produtos que compõem a cesta básica e reconheceu a alta da inflação principalmente em alimentos e combustíveis.“
Hoje em dia está como vilão da cesta básica o preço do óleo de soja, temos outros produtos que subiram bastante: ovos, leite, açúcar, café. Então, é um apelo pela nossa economia, para que nós possamos, ao continuar o governo, mostrar a vocês que nós não queremos, por exemplo, revogar a reforma trabalhista", disse.
Com informação do Correio Braziliense
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