O governo terá que correr para cumprir os prazos de elaboração das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, caso queira aplicá-las em outubro e novembro deste ano, como afirmou na sexta (14) o ministro da Educação, Milton Ribeiro.
Pessoas familiarizadas com o processo de organização do Enem disseram que o prazo é "apertado" ou até "impossível" de ser cumprido.
Também ressaltam que, caso as etapas de impressão e distribuição das provas sejam aceleradas para garantir a realização em 2021, é possível que haja comprometimento da qualidade e segurança.
Sem edital
Até esta segunda (17), o edital geral, contendo todas as datas do exame, incluindo a de inscrição, ainda não havia sido publicado.
Também falta uma definição mais clara do orçamento: por enquanto, há R$ 200 milhões para cumprir a etapa do planejamento, o que não inclui a aplicação da prova. Entre as metas globais para o ano do Inep, a aplicação do exame não está prevista.
A informação mais importante sobre o Enem 2021 publicada até o momento foi o prazo para justificar ausência na edição anterior com objetivo de pedir isenção na taxa de inscrição. Este prazo normalmente é divulgado dentro do edital geral.
Em 2020, para se ter uma ideia, esse edital foi publicado no "Diário Oficial da União" em 22 de abril, e as inscrições ocorreram de 11 a 22 de maio (confira o edital do Enem 2020). Ainda se planejava aplicar inicialmente o Enem em 1º e 8 de novembro de 2020.
Com informação do G1
Fotos: Divulgação
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