O Governo do Amazonas informou que será criada uma força-tarefa do governo federal para enfrentar os impactos da estiagem que afeta 111 mil pessoas no estado. A ação foi definida nesta terça-feira (26) em reunião entre o governador Wilson Lima, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e representantes de mais seis órgãos federais.
Foto: Diego Peres / Secom
Dos 62 municípios do estado, 15 estão em situação de emergência.
Segundo o governo, entre as ações previstas estão apoio logístico, acesso a programas sociais federais e liberação de recursos de emendas parlamentares.
“O presidente Lula autorizou a mim e a Marina a anunciarmos a força-tarefa do governo federal para juntos, atuarmos na assistência às prefeituras que já estão sofrendo com situação de emergência. Prioridade nossa: ajuda humanitária”, disse o ministro Waldez Góes.
Segundo Wilson Lima, o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional se comprometeu com o envio de itens como cestas básicas e água.
Também informou que o Ministério do Meio Ambiente intensificará o combate aos incêndios, reforçando o trabalho de bombeiros militares e brigadistas que atuam no estado.
“Nós temos três aspectos que são importantes para se levar em consideração nessa questão de estiagem: o primeiro deles é a questão da ajuda humanitária, o segundo são as questões de desmatamento e queimadas e o terceiro é a atividade econômica por conta da dificuldade de passagem de balsa e grandes embarcações ali pelo Rio Madeira“, disse o governador.
Wilson Lima disse que ainda nesta terça iria se reunir com os ministros Renan Filho (dos Transportes) e Silvio Costa Filho (de Portos e Aeroportos) para tratar sobre a navegabilidade nos rios Madeira, Solimões e Amazonas.
No dia 12 de setembro o governador assinou decreto de Situação de Emergência Ambiental em municípios das regiões Sul do Amazonas e Metropolitana de Manaus. Ele também apresentou o plano de ação da Operação Estiagem 2023, envolvendo 30 órgãos da administração direta e indireta e a liberação de R$ 100 milhões para ações de assistência às famílias afetadas.
Segundo levantamento da Defesa Civil do Amazonas, 15 municípios das calhas do Alto Solimões, Juruá e Médio Solimões estão em situação de emergência. Outros 40 estão em estado de alerta e cinco em atenção.
Com informação da Agência Amazonas
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