O governo Lula (PT) vai divulgar dados de agentes públicos que sofreram sanções éticas nos últimos três anos. O período abrange o governo de Jair Bolsonaro (PL).
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A Comissão de Ética Pública editou resolução para passar a divulgar dados relativos a agentes penalizados com sanções éticas desde 2020.
As informações abrangem o governo Bolsonaro e devem ser atualizadas mensalmente, com a publicação durante a gestão de Lula.
Os dados ficarão disponíveis a todos os cidadãos a partir de 2 de maio na página da CEP: https://www.gov.br/planalto/pt-br/assuntos/etica-publica/cep.
A norma foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) nesta manhã, pelo presidente da CEP, Edson Sá Teles.
Dados que ficarão disponíveis:
-Nome completo e numeração parcial do CPF;
-O órgão responsável pela aplicação da penalidade ética;
-A sanção aplicada;
-O fundamento legal;
-A data da aplicação;
-A data de vigência da penalidade;
-A conduta censurada.
-Comissão de Ética
A CEP é um órgão ligado à Presidência da República e responsável por aplicar o Código de Conduta da Alta Administração Federal, que inclui até ministros de Estado.
Criada em 1999, durante a gestão FHC, a comissão impõe sanções a agentes públicos que, na avaliação do colegiado, não seguiram as diretrizes da ética pública.
Entre as punições, estão previstos de suspensão a desligamento de servidores, dependendo de cada caso.
Infração
No Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (Decreto n° 1.171, de 1994), por exemplo, são infrações:
– Usar do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;
– Alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;
– Desviar servidor público para atendimento a interesse particular;
– Apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente.
– Outras infrações éticas que também podem ser denunciadas aos conselhos são assédio moral e sexual, perseguições no ambiente de trabalho, racismo etc.
Com informação da Folhapress
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