A Comissão de Transparência das Eleições (CTE), da Justiça Eleitoral, volta a se reunir nesta segunda-feira, após a polêmica entre o ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, e as forças militares.
As Forças Armadas confirmaram presença na reunião desta segunda, marcada para as 15h.
O grupo tem se reunido periodicamente para discutir o funcionamento das urnas eletrônicas.
O TSE afirma que o processo de votação é auditável antes, durante e depois. Mas que tem acolhido sugestões para ampliar as formas de monitoramento do trâmite eleitoral.
Barroso
Neste fim de semana, a declaração de Barroso de que as Forças Armadas foram orientadas a “atacar o sistema eleitoral” gerou reações do governo. No domingo à noite, o Ministério da Defesa classificou, por meio de nota, a afirmação como uma “grave ofensa”.
Militares ouvidos pela CNN avaliam que, como instituição de Estado e participante da comissão, as Forças Armadas têm o dever de fazer questionamentos que considerem necessários.
A presença deles não pode servir apenas para validar o processo.
Na semana passada, o presidente do TSE, Edson Fachin, e o vice, Alexandre de Moraes, se reuniram com o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, para discutir propostas dos militares para aperfeiçoar o processo eleitoral. Uma das sugestões dos militares é aumentar o número de urnas que passam por teste de checagem no dia das eleições.
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