Documento sem título






 











Exportação de vinho brasileiro bate recorde de janeiro a setembro de 2021



Exportação de vinho brasileiro bate recorde de janeiro a setembro de 2021

25/10/2021




Com 6,3 milhões de litros vendidos para países do exterior até setembro, os vinhos brasileiros bateram recorde. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o volume é 84% maior. A escalada nas vendas aumentou nos últimos cinco anos.

 

 

O investimento no campo e na tecnologia tem garantido reconhecimento do vinho brasileiro também dentro de casa

 

 

Comparando os nove primeiros meses de 2021 e 2017, a alta é de 225%. Paraguai, Haiti, Rússia, Estados Unidos e China são alguns dos 63 países compradores do vinho brasileiro neste ano.

 

 

 

Consumo em alta

 

Se de 2019 para 2020 o consumo por cliente aumentou 25%, de 2020 para 2021 o valor médio gasto por consumidor subiu de R$ 49 para R$ 54.

 

 

 “Em 2021 os restaurantes voltaram a abrir, aqui no Rio mais cedo do que outros estados, então nós não tivemos um crescimento numérico em termos de garrafas, mas nós tivemos um crescimento de ticket médio”, disse Dionísio Chaves, o sommelier da rede que tem 44 lojas na capital fluminense.

 

 

Antes do novo recorde, no primeiro semestre do ano, o consumo de vinhos no Brasil já tinha alcançado o mais alto nível na história. Foram 179 milhões de litros vendidos, 11% a mais do que os 161 milhões de litros comercializados internamente em 2020.

 

 

Sem garrafas

 

A boa safra e a explosão de vendas animaram os produtores brasileiros, mas isso também causou um problema que não estava sequer no radar: acabaram as garrafas. E aí, os produtores de vinícolas daqui tiveram que passar a importar garrafas de países com o Argentina, Chile e até do continente europeu.

 

 

E as vinícolas brasileiras passaram a fazer o vinho aqui com garrafas internacionais – o que tende a encarecer o preço final.

 

“Nessa demanda de vinhos, nesse crescimento, as indústrias nacionais não estavam preparadas para nos atender, com isso fez com que o ano passado deixamos de entregar pedidos por não termos garrafas e esse ano já estamos com problemas no primeiro semestre”, afirma Deunir Argenta, presidente da Uvibra.

 

 

“Vai encarecer um pouco o preço do vinho, mas ao mesmo tempo ainda assim provavelmente deixaremos de entregar vinhos por não termos os vasilhames suficientes”, completa.

 

 

A aposta da presidente da Organização Internacional da Vinha e do Vinho, Regina Vanderlinde, é que além da popularização do produto, o reconhecimento também traga a boa classificação dos rótulos nacionais com a volta das competições no pós-pandemia.

 

“Em todos esses concursos que o Brasil apresentou seus espumantes, seus vinhos, o Brasil recebeu medalhas, então eu sou testemunha disso porque participei de muitos concursos e agora pós-pandemia espero continuar participando como vice-presidente”, diz.

 

 

Com informação da CNN Brasil

Compartilhe

<p>Exportação de vinho brasileiro bate recorde de janeiro a setembro de 2021</p>

 
Galeria de Fotos
 










 
   
   
Whatsapp