O Desembargador Jorge Manoel Lopes Lins, do Tribunal do Justiça do Amazonas acolheu pedido de Maria de Fátima Santillan, aprovada em vestibular para o curso de Medicina, na Universidade Nilton Lins, e cuja inscrição na faculdade dependeria de comprovação do curso de ensino médio, ainda não completado pela interessada, motivo de buscar o avanço de série, por meio de exame supletivo.
Desembargador Jorge Manoel Lopes Lins. Foto: Raimundo Valentim
A aprovação para o ingresso no curso veio enquanto a aluna ainda cursava o 2º ano do ensino médio. Entendeu-se que a impetrante deveria ter garantido o acesso ao curso especial de conclusão mediante provão do EJA, determinando-se a expedição de ordem para cumprimento pela Seduc/AM.
Um dos requisitos para a efetivação da matrícula em qualquer curso superior é a comprovação da conclusão do ensino médio. Ocorre que a impetrante não havia preenchido o referido requisito, sendo convocada em primeira chamada para realizar a matrícula, em prazo a ser cumprido sob pena de perder a vaga.
Provas de ensino médio
Dentro dessas circunstâncias, a aluna procurou a Secretaria de Educação do Amazonas e requereu a inscrição no programa de Educação de Jovens e Adultos – EJA -, correspondente ao supletivo, para fins de fazer as provas do ensino médio, mas não foi permitida a sua inscrição por ser menor de 18 anos.
Demonstrada a capacidade intelectual da impetrante em realizar o exame supletivo para fins de obter o certificado de conclusão, se concluiu que havia direito líquido e certo em se autorizar que a impetrante se submetesse a um exame de proficiência, para que, se acaso aprovada, se emitisse o certificado de conclusão de ensino, a fim de garantir a matrícula na universidade e no curso escolhido.
Por duas vezes a jovem foi aprovada no vestibular, pois também obteve êxito em certame para o curso de Direito do IAMES.
Com informação da assessoria
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