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Escolas pedem aos pais que estejam alertas para verificar mochilas e redes sociais dos filhos



Escolas pedem aos pais que estejam alertas para verificar mochilas e redes sociais dos filhos

13/04/2023




A direção das escolas públicas e particulares no Amazonas enviaram comunicado aos pais em que orientam sobre cuidados com os filhos para prevenir violência no ambiente escolar. Os estabelecimentos recomendam verificar mochilas e redes sociais das crianças e adolescentes para identificar objetos e sinais de adesão a atos de violência.

 

 

 

A recomendação ocorre após o ataque de um aluno contra colegas, na segunda-feira (10), em uma sala de aula do Colégio Adventista de Manaus. Os diretores de escolas informam que vão reforçar a segurança com instalação de detectores de metal e planos de contingência.

 

Conversem e fiscalizem

 

A Escola Estadual Getúlio Vargas, próximo ao Adventista, orientou os pais a verificar “as bolsas e redes sociais dos vossos filhos constantemente”. A direção também informou que a escola recebe “visita (ronda) constante da Polícia Militar de Manaus, tanto que os mesmos estão adentrando a escola e verificando o nosso cotidiano”.

 

Também da rede estadual de ensino, o Instituto de Educação do Amazonas (IEA) pediu aos pais colaboração “principalmente no que diz respeito a orientação de nossas crianças e adolescentes. (…) Conversem com os(as) alunos(as), tenham acesso as suas redes sociais e ao que estão acessando na internet e com quem estão falando on-line”.

 

Localizado dentro de um complexo de atividades, o Centro de Educação Sesc informa aos pais que mesmo com a segurança proporcionado pela estrutura do local, reforçará a proteção na escola.

 

“Estamos intensificando as orientações de combate ao bulliyng e o olhar sobre os alunos. Caso seja detectado algum comportamento incomum, o estudante será encaminhado ao serviço de orientação da escola”.

 

“Conversem com seus filhos sobre os fatos do dia, observem seus pertences (mochilas, bolsas, pochetes e outros) diariamente e comuniquem imediatamente a Escola qualquer situação incomum”, apela a direção do estabelecimento.

 

A Escola Sesi, unidade da zona leste da capital amazonense, informou que “monitora, com a atenção que o caso requer, os acontecimentos dos últimos dias, relacionados a ataques em ambientes escolar”.

 

Segurança privada

 

Seguindo orientação de órgãos públicos, o SESI comunicou que reforçou a segurança privada e o monitoramento do circuito interno de câmeras, uso de detectores de metal nos horários de entrada de alunos e visitantes, aumento nas medidas de restrições no acesso à área interna da escola, elaboração do plano de contingência e sensibilização do tema na comunidade, com proibição de qualquer tipo de discriminação.

 

“Pedimos aos pais e responsáveis que estejam alertas, monitorando a rotina das crianças/adolescentes, principalmente no uso de redes sociais e jogos eletrônicos. E que sempre orientem comunicar aos professores, funcionários e responsáveis qualquer atitude relacionada à violência ou discriminação (bullying e ciberbulling)”, recomenda o SESI em carta enviada aos pais.

 

O Centro Educacional Adalberto Valle, estabelecimento privado, emitiu comunicado aos pais no mesmo dia do ataque, segunda-feira. “Temos ciência que a violência está rodando as escolas brasileira. Nesse sentido, estamos sempre acompanhando o movimento de assuntos sensíveis nas redes sociais envolvendo crianças e jovens”.

 

Na terça-feira (11) a escola adotou o sistema de detectores de metal e recomendou cuidado dos pais e responsáveis com as crianças e adolescentes. No comunicado, a escola diz que em caso de atitude suspeita no ambiente escolar, acionará os órgãos competentes e tomará as atitudes cabíveis”.

 

“Procurem saber com quem suas crianças e jovens estão interagindo, com quem estão “jogando” nas plataformas e redes sociais. São nesses ambientes que muitos atos violentos são construídos. Dialoguem com seus filhos. Verifiquem as séries/filmes que eles estão assistindo, os jogos e livros que estão lendo”, é um dos trechos da nota.

 

Com informação do Amazonas Atual

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