Os Estados Unidos não vão renovar a licença 44, que alivia as sanções ao petróleo e ao gás da Venezuela, quando expirar, nesta quinta-feira (18/04) após o regime de Nicolas Maduro descumprir a promessa de garantir eleições livres na Venezuela.
![](/userfiles/image/Maduro%20com%20m%C3%A3o%20arriba(1).jpeg)
Foto: divulgação
O governo impede que os opositores registrem candidaturas para disputar as eleições presidenciais e reprime ativistas, anunciaram funcionários americanos nesta quarta-feira (17).
O governo venezuelano impediu o registro da candidata de oposição Corina Yoris, mesmo sem medida judicial.
O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA (OFAC) "substituirá" esta licença por outra que permitirá a liquidação das transações pendentes "antes de 31 de maio", destacou uma funcionária americana, que pediu para ter sua identidade preservada.
Ela explicou que Washington pode emitir "licenças específicas" a pedido das companhias, que avaliará "caso a caso”
Posicionamentos
A diplomacia brasileira avalia que a retomada das sanções americanas no setor de petróleo contra a Venezuela é uma “pressão” contra o regime de Nicolas Maduro e segue contra esse tipo de medida.
Em comunicado após uma reunião bilateral, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o líder colombiano Gustavo Petro “repudiaram qualquer sanção que unicamente serve para aumentar o sofrimento do povo venezuelano”. Lula visitou hoje Petro em Bogotá.
No comunicado, Lula e Petro “exortaram governo e oposição a considerar a possibilidade de chegar a um acordo de garantias democráticas que possa ser referendado nas urnas”.
Com informação da AFP e CNN Brasil
|