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EUA recordam 20 anos dos atentados de 11 de setembro 



EUA recordam 20 anos dos atentados de 11 de setembro 

10/09/2021




No século 21, um acontecimento é universalmente conhecido por sua data: o 11 de Setembro. O nome refere-se ao dia 11 de setembro de 2001, quando os Estados Unidos sofreram o maior ataque a seu território desde o bombardeio japonês à base de Pearl Harbor (no Havaí, em 1941).

 

 

 

2.977 pessoas foram mortas nos ataques, além dos 19 sequestradores dos aviões. Foto: Getty Images

 

 

Na manhã daquela terça-feira, 19 terroristas, a maioria sauditas, membros da organização Al-Qaeda, sequestraram quatro aviões comerciais. Dois deles foram lançados contra as torres gêmeas do World Trade Center (WTC), na ilha de Manhattan, em Nova York, um chocou-se com o Pentágono (sede do Departamento de Defesa dos EUA, em Washington D.C.). O quarto avião, que supostamente teria o Congresso como alvo, caiu em um campo na Pensilvânia.

 

 

Ao todo, 2.977 pessoas foram mortas nos ataques, além dos 19 sequestradores dos aviões.

 

 

O 11 de Setembro é considerado o ataque com o maior número de mortos da história. Além disso, foi uma tragédia que mudou, em vários aspectos, os rumos do mundo.

 

 

A dor ainda está viva

 

Vinte anos depois, a emoção segue intensa em um país que ficou em estado de choque com os atentados de 11 de setembro de 2001.  A dor ainda está viva nas famílias dos mortos. “Tenho a sensação de que acabou de acontecer”, afirma Monica Iken-Murphy, viúva de um agente da Bolsa de 37 anos que trabalhava no 84º andar da Torre Sul.

 

 

O presidente Biden e sua esposa Jill são aguardados em Nova York para participar na cerimônia de homenagem, durante a qual, como acontece a cada ano, serão lidos os nomes das 2.977 pessoas que morreram nos ataques.

 

 

O casal presidencial, que será acompanhado por outros ex-presidentes na cerimônia, seguirá pouco depois para a Pensilvânia e ao Pentágono, onde também prestarão homenagens às vítimas e depositarão coroas de flores. Não está previsto nenhum discurso do chefe de Estado.

 

 

O Marco Zero de Manhattan. Foto: divulgação

 

 

O Marco Zero de Manhattan, onde ficavam as Torres Gêmeas, se tornou um local de peregrinação e homenagem aos falecidos. Os dois edifícios foram substituídos por um monumento, uma imensa fonte com formato de piscina cujas paredes funcionam como suaves cascatas e têm os nomes gravados das 2.753 vítimas de Nova York.

 

 

De um lado, no museu memorial do 11/9 estão expostos um pedaço da escada por onde alguns sobreviventes conseguiram escapar de maneira milagrosa, pedaços do muro dos edifícios transformados em uma massa de escombros, vigas de aço retorcidas pelo calor do fogo provocado pelo impacto dos aviões carregados de combustível, fotografias das vítimas e a reconstituição com imagens do que foi aquele dia frenético que deixou mais de dois bilhões de pessoas no mundo grudadas diante das TVs, rádios ou telas de computadores.

 

 

– Afeganistão de novo –

 

Nas duas décadas seguintes, um novo arranha-céus foi construído em Manhattan para substituir as Torres Gêmeas. O líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, foi morto.

 

 

E no último mês, o Talibã, que foi expulso do poder por ter abrigado Bin Laden, retornou ao governo em Cabul e os últimos soldados americanos abandonaram o país.

 

 

Biden, que deu continuidade à decisão do antecessor Donald Trump de acabar com a presença militar dos Estados Unidos no Afeganistão, enfrenta um país irritado com a precipitada e conturbada retirada de Cabul, marcada pela morte de 13 militares em um atentado em 26 de agosto reivindicado pelo braço afegão do grupo Estado Islâmico.

 

 

As mulheres e homens mortos no mês passado na capital afegã haviam acabado de nascer quando o país iniciou a invasão do Afeganistão, ponto de partida da “guerra contra o terrorismo”.

 

 

Os atentados “afetaram todos, de uma forma ou outra”, comenta à AFP Patricia Litewski, de 52 anos, que viajou de Illinois a Nova York para visitar o museu pela segunda vez.

 

 

“Estou convencida de que este memorial é completamente necessário para recordarmos do que aconteceu, mas também para recordar que continuamos enfrentando desafios no que diz respeito ao terrorismo e que, após nossa saída do Afeganistão, poderemos sofrer mais no futuro”, afirma.

 

 

Com informação da BBC News

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