Desde que o presidente russo, Vladimir Putin, decretou que o Ministério da Defesa envie as forças armadas do país para as regiões separatistas no leste da Ucrânia,nesta terça-feira (21) a comunidade internacional se movimentou para repreender a Rússia através da aplicação de sanções econômicas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou por meio de um decreto publicado que o Ministério da Defesa despache forças de paz russas para duas regiões separatistas do leste da Ucrânia. O movimento acontece justamente no mesmo dia em que o líder russo reconheceu a independência e a soberania das duas áreas que receberão as tropas russas: a República Popular de Donetsk e a República Popular de Luhansk.
Putin pediu à Assembleia Federal que apoie a decisão de considerar as duas regiões como independentes e, em seguida, ratifique os tratados de amizade e assistência mútua com ambas as repúblicas.
Sanções
Ao menos Estados Unidos e o Reino Unido já anunciaram que vão introduzir tais medidas contra os russos. Na madrugada desta terça-feira (22), o Japão também afirmou que “está pronto” para se unir aos EUA e outras nações do G7 na aplicação de sanções.
A União Europeia deve decidir sobre o uso de sanções em uma reunião de ministros das Relações Exteriores europeus, na tarde desta terça (22), mas o chanceler da França e um representante da UE já adiantaram que o bloco “obviamente” vai aplicá-las.
Estados Unidos
Os Estados Unidos estão coordenando com os aliados novas sanções contra a Rússia.
As novas sanções serão anunciadas nesta terça-feira (22), de acordo com informações de funcionários do governo americano. Na noite de segunda-feira (21), a informação foi confirmada pela embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield.
“Amanhã, os Estados Unidos vão impor sanções contra a Rússia por essa clara violação da lei internacional e da soberania e integridade dos territórios da Ucrânia”, disse ela aos repórteres depois da reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU.
Os detalhes dessa nova rodada de sanções ou controle de exportações ainda são desconhecidos. Porém, segundo um porta-voz da Casa Branca, as medidas seriam diretas contra a Rússia. Essa informação corrobora com a fala de líderes europeus.
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