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Diplomatas conseguem entregar água e comida para brasileiros na Faixa de Gaza



Diplomatas conseguem entregar água e comida para brasileiros na Faixa de Gaza

17/10/2023




Famílias de brasileiros que estão na região sul da Faixa de Gaza à espera da abertura do posto de Rafah, na fronteira com o Egito, receberam nesta terça-feira (17) água e comida enviados pelo Escritório de Representação do Brasil em Ramallah, na Cisjordânia – região administrada pela Autoridade Palestina.

 

 

Palestinos fazem fila para reabastecer água no campo de refugiados na Faixa de Gaza — Foto: Mohammed Abed/AFP

 

 

A informação é do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, que aguarda uma autorização do Egito para fazer a travessia dos brasileiros em Gaza – administrada pelo Hamas, que atacou Israel – e levá-los de carro até um aeroporto em território egípicio, onde embarcarão em avião para serem repatriados.

 

 

O grupo espera há quatro dias na região e chegou a se desesperar com a iminente falta de comida e de água.

 

 

Em uma casa perto de Rafah estão 16 das das 28 pessoas que o Itamaraty quer tirar da região. As outras estão em Rafah, quase ao lado do posto de controle da fronteira.

 

 

O grupo tem 14 crianças, 8 mulheres e 6 homens – 22 nasceram no Brasil, 3 são imigrantes palestinos e 3 são palestinos com cidadania brasileira.

 

 

Mesmo fora da zona de exclusão determinada por Israel – que deu menos de 48 horas para mais de 1 milhão de civis migrarem do norte para o sul de Gaza –, a região segue recebendo bombas das tropas israelenses, que diz atacar apenas alvos do Hamas.

 

 

O Ministério do Interior palestino disse que os ataques aéreos israelenses mataram ao menos 28 pessoas em Rafah apenas na manhã desta terça-feira.

 

 

Egito tem travado a fronteira por temer descontrole de imigrantes

 

Em meio a temores de uma incursão de Israel contra o Hamas em Gaza, estrangeiros aguardam há dias a movimentação diplomática para que o Egito abra a passagem fronteiriça de Rafah, no sul do enclave palestino, para deixar o local, que é alvo de um cerco das Forças Armadas israelenses.

 

 

Falta acordo triangulado entre o Egito, Israel e o Hamas para permitir a saída – a ditadura do Cairo teme o influxo desgovernado de outros refugiados.

 

 

Países com mais musculatura diplomática, como os Estados Unidos, que têm cerca de 500 moradores por lá, também têm pressionado pela operação. 

 

 

Com informação do  Estadão Conteúdo

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