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Depoimento de Mayra e documento do SUS contrariam Pazuello sobre crise no AM



Depoimento de Mayra e documento do SUS contrariam Pazuello sobre crise no AM

26/05/2021




O depoimento da secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro à CPI da Pandemia nesta terça-feira (25) contraria o que disse o general Eduardo Pazuello na semana passada sobre a crise provocada pela Covid-19 no Amazonas.

 

 

Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, em depoimento à CPI

 

 

Aos senadores, Mayra afirmou que o ex-ministro da Saúde soube do desabastecimento de oxigênio em Manaus no dia 8 de janeiro. À comissão, Pazuello afirmou que foi informado apenas na noite do dia 10 de janeiro.

 

 

“O ministro teve conhecimento do desabastecimento de oxigênio em Manaus creio que no dia 8 [de janeiro], e ele me perguntou: 'Mayra, por que você não relatou nenhum problema de escassez de oxigênio?'. Porque não me foi informado”, disse Mayra Pinheiro à CPI.

 

 

Datas

 

 

Em depoimento à comissão, Pazuello disse que foi informado do problema apenas na noite do dia 10 de janeiro. “Numa reunião com o governador e o Secretário de Saúde”, afirmou o ex-ministro.

 

 

Além do depoimento de Mayra, que cita o dia 8 de janeiro como data em que o governo federal soube da crise da falta de oxigênio no Amazonas, há, ainda, um outro documento que menciona a data.

 

 

Relatório

 

Elaborado pela Força Nacional do SUS - grupo que é subordinado à Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde -  o relatório daquele dia relata sobre “colapso dos hospitais e falta da rede de oxigênio'' e que “existe um problema na rede de gás do município que prejudica a pressurização de oxigênio nos hospitais estaduais”.

 

 

Na ação movida pelo MPF - que tem Mayra, Pazuello, o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, e outras três pessoas como alvo -, os procuradores argumentam que a constatação da possibilidade de falta de oxigênio não partiu de análise do governo do estado ou do Ministério da Saúde, mas de um ofício encaminhado pela empresa White Martins.

 

 

Em 7 de janeiro, a empresa relatou que não tinha como suprir a demanda do insumo no estado e indicou o nome de outra empresa que poderia prestar o serviço.

 

 

Os procuradores também dizem que tanto o governo do Amazonas como o Ministério da Saúde só entraram em contato com as empresas fornecedoras de oxigênio após o colapso do sistema da saúde no estado.

 

 

 

Com informação da CNN Brasil

Fotos: Agência Senado

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