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Decisão revertida: Desembargadoras anulam ordem de afastamento de Ari Moutinho Jr.



Decisão revertida: Desembargadoras anulam ordem de afastamento de Ari Moutinho Jr.

01/11/2023




As desembargadoras Nélia Caminha Jorge, presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), e Joana Meirelles derrubaram, nesta terça-feira (31), a decisão que mandou os conselheiros do Tribunal de Contas do Amazonas (TJ-AM) analisarem a medida cautelar de afastamento do conselheiro Ari Moutinho Jr das funções no tribunal.

 

 

Foto: divulgação

 

 

A decisão de Nélia foi publicada, com máxima urgência, na manhã desta terça-feira (31), em atendimento a pedido de suspensão liminar ajuizado pelo TCE-AM, representado pelo presidente, conselheiro Érico Desterro.

 

 

Nélia afirmou que “a decisão [de Bandiera], na prática, retira do presidente [do TCE-AM] o poder de deliberação a respeito da pauta de julgamentos, e pode, ainda, travar as atividades da Corte”.

 

 

A medida foi contra decisão do desembargador Cezar Luiz Bandiera que havia concedido medida liminar determinando a apreciação plenária da eventual medida de afastamento do conselheiro.

 

 

Logo após a decisão de suspensão proferida pela presidente do TJAM, uma nova decisão da desembargadora Joana Meirelles revogou a cautelar concedida pelo desembargador Cezar Luiz Bandiera.

 

 

Meirelles entendeu que o pedido de Pinheiro não apresentou fundamentos relevantes para justificar a concessão de uma ordem mandamental preventiva.

 


 

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Com a decisão, foi revogada a cautelar proferida anteriormente pelo desembargador plantonista, Cezar Luiz Bandiera, perde a validade.

 

 

O conselheiro Ari Moutinho Júnior, atualmente, encontra-se de licença após cirurgia na perna direita.

 

 

Entenda o caso

 

No dia 3 de outubro, o Tribunal Pleno do TCE-AM se preparava para realizar a eleição da nova diretoria, quando a conselheiro Yara Lins dos Santos e o conselheiro Ari Moutinho Júnior se desentenderam.

 

 

De acordo com Yara Lins, o conselheiro Ari Moutinho Júnior pronunciou palavras depreciativas, como puta, safada, traíra, eu vou te foder com a Lindôra no STJ, ferindo sua honra. Na representação que apresentou ao TCE-AM, ela afirma que o comportamento do colega viola o Código de Ética do tribunal.

 

 

No dia 6 de outubro, a conselheira prestou queixa na Delegacia Geral de Polícia e convocou os veículos de comunicação para uma entrevista coletiva, na qual expôs os fatos narrados na representação ao TCE-AM.

 

 

No dia 26, o conselheiro Júlio Pinheiro, que assumiu o cargo de corregedor em função do impedimento natural do titular do cargo, Ari Moutinho Júnior, decidiu afastar o colega.

 

 

Com informação da Dircom

 

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