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Dólar passa de R$ 5,37 a máxima desde maio com temor fiscal 



Dólar passa de R$ 5,37 a máxima desde maio com temor fiscal 

19/08/2021




O dólar fechou em forte alta nesta quarta-feira (18/8), com uma onda de compras da moeda refletindo uma forte aversão a risco fiscal no Brasil. A moeda norte-americana subiu 1,94%, cotada a R$ 5,3751.  É o maior patamar desde 4 de maio (R$ 5,4297).

 

 

O dolar passou a acumular alta de 3,17% no mês é de 3,62% no ano, ante o real.

 

 

Cenário

Segundo a agência Reuters, o medo relacionado às contas públicas seguiu como a principal dor de cabeça para investidores, entre os quais há crescente sensação de que o governo está mais fraco e cada vez mais enviesado para medidas populistas, o que é lido na comunidade financeira como um sinal forte de pressão mais e mais intensa por aumento de gastos - a pouco mais de um ano da eleição presidencial.

 

 

A Câmara dos Deputados adiou mais uma vez nesta terça-feira (17) a votação do projeto de reforma do Imposto de Renda de Pessoa Físicas, empresas e investimentos, em meio às divergências e críticas ao projeto.

 

Analistas tem alertado que as últimas mudanças gerariam perda de arrecadação do governo, um revés adicional à já delicada situação das contas públicas - elemento que há tempos tem mantido prêmio de risco na taxa de câmbio.

 

O plenário da Câmara aprovou, entretanto, em segundo turno, a proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece a retomada das coligações nas eleições proporcionais (de deputados e vereadores). Os textos seguem para análise do Senado.

 

Na cena externa, os investidores analisaram a ata da última reunião de política monetária do Fed. A ata mostrou as autoridades do banco central norte-americano dívidas sobre o quadro do emprego no país e a redução de compras de títulos.

 

Na China, os contratos futuros do minério de ferro negociados na China recuaram mais de 4% e atingiram o menor patamar desde 24 de março, pressionados por um aumento nos estoques em portos e por restrições à produção de aço.

 

 

Projeções

 

Os analistas das instituições financeiras elevaram a estimativa de inflação em 2021 pela décima nona semana seguida, para 7,05%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Já a projeção para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no ano foi reduzida para 5,28%. Para 2022, o mercado baixou a previsão de alta do PIB de 2,05% para 2,04%.

 

 

O mercado também elevou de 7,25% para 7,50% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021 e de 2022. Para a taxa de câmbio, a projeção para o fim de 2021 permaneceu em R$ 5,10 por dólar.

 

 

Com informação da G1

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