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Crise migratória na Espanha: Mais de 8.000 pessoas entraram a nado ou a pé



Crise migratória na Espanha: Mais de 8.000 pessoas entraram a nado ou a pé

20/05/2021




Ceuta, uma cidade de 85.000 habitantes e 14 quilômetros quadrados da Espanha viveu duas jornadas sem precedentes na história das relações fronteiriças. Mais de 8.000 pessoas entraram na cidade, a nado ou a pé, saltando sobre as rochas através dos quebra-mares de Benzú, ao norte, e El Tarajal, ao sul, num efeito colateral da atual disputa diplomática que contrapõe Rabat a Madri.

 

 

1,5 mil menores  estão entre os imigrantes

 

 

Centenas de pessoas de origem subsaariana se aventuraram, junto com os marroquinos, a nadar até Ceuta. Muitas delas, após caminhadas maratonianas a partir de pontos distantes da fronteira, desfaleciam na praia pelo cansaço ou a hipotermia.

 

 

No perímetro cercado, sobre a linha fronteiriça e entre trilhas de mata espessa, as forças de segurança marroquinas continham durante a manhã de terça a chegada constante de homens dispostos a saltar a cerca para entrar na cidade espanhola.

 

 

Máxima firmeza

 

Várias unidades do Exército espanhol foram enviadas a Ceuta para controlar as ruas da cidade. A Espanha já reenviou ao Marrocos 2,7 mil dessas pessoas. Em mensagem no Twitter, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, afirmou que vai utilizar "a máxima firmeza" para restaurar a normalidade em Ceuta.

 

 

"Minha prioridade neste momento é devolver a normalidade a Ceuta. Os cidadãos devem saber que têm o apoio total do governo da Espanha e a máxima firmeza para garantir a sua segurança e defender a sua integridade face a qualquer desafio", disse o chefe do Executivo.

 

 

As autoridades espanholas e marroquinas tinham concordado em devolver ao Marrocos os jovens daquele país que chegassem a Ceuta, e o ministro espanhol da Administração Interna, Fernando Grande-Marlaska, anunciou nesta terça-feira que já foram reenviados ao país 2.700 migrantes. “Estamos continuando essas devoluções”, disse.

 

 

"A lei, os tratados internacionais e os nossos acordos com o Marrocos" serão aplicados para a proteção dos cerca de 1,5 mil menores que estão entre os imigrantes, acrescentou o ministro espanhol.

 

 

Com informação do El Pais

Fotos: Reuters

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