A Confederação Brasileira de Paraquedismo suspendeu temporariamente as atividades de salto no Aeroclube do Amazonas até a conclusão da investigação do acidente ocorrido no dia 15 deste mês em Manaus que deixou uma paraquedista de 23 anos morta e um desaparecido. Conforme a entidade, a suspensão tem prazo máximo até o dia 15 de maio.
Em nota divulgada nesta sexta-feira (22), o presidente da entidade, Uellinton Mendes de Jesus, afirma que a suspensão das atividades em Manaus é devido ao acidente que aconteceu no último dia 15 de abril, durante uma forte chuva em Manaus, que resultou na morte da paraquedista Ana Carolina Silva, de 26 anos, e o desaparecimento do advogado Luis Cardelli.
A medida considera a quantidade de depoimentos a serem colhidos para elaboração do relatório de investigação e em respeito aos “atletas filiados, à sociedade civil e aos familiares dos envolvidos na ocorrência”.
Buscas pelo Luiz Henrique Cardelli
A confederação afirma que está se esforçando para buscar uma prática de paraquedismo cada vez mais segura no Amazonas e informou que destinará recursos financeiros “no limite de suas possibilidades” para auxiliar nas buscas pelo advogado Luiz Henrique Cardelli, de 33 anos, um dos paraquedistas que caiu no Rio Negro e que continua desaparecido.
No dia do acidente, o grupo saltou por volta de 15h. As rajadas de vento dificultaram o pouso em terra firme e Ana Carolina Silva, de 23 anos, e Luiz Henrique Cardelli caíram no rio e ficaram desaparecidos. No dia seguinte, um grupo de voluntários encontrou o corpo de Ana no distrito de Cacau Pirêra, no município de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus).
As buscas por Cardelli já mobilizam dezenas de pessoas, entre eles militares e voluntários. Familiares do advogado oferecem recompensa de R$ 20 mil a quem encontrar o advogado com vida. O aumento no prêmio foi confirmado pelo advogado e amigo Leonardo Menezes na última quarta-feira (20).
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